A tão esperada trincheira ferroviária – uma das quatro do projeto original – deve ser iniciada no próximo mês. Pelo menos essa é a expectativa de Max Alberto Cancian, coordenador de Engenharia da Superintendência Regional do DNIT (Departamento Nacional de Infaestrutura de Transportes). Max esteve na prefeitura de Rolândia e foi recebido pelo prefeito Luiz Francisconi, pelo vice Roberto Negrão, por secretários e vereadores, e pelo o assessor parlamentar Luiz Fernando Silva (representando o deputado federal Luiz Nishimori) na manhã desta terça-feira (21).
O coordenador esteve acompanhado dos engenheiros do DNIT Lívia Lechisnki e Christiano Schneider (que será o fiscal da obra), e Carlos Maurício Richard, diretor da Legnet, empresa de Pinhais que irá executar a obra. “É um serviço de R$ 8,3 milhões e que iniciaremos o quanto antes”, ressaltou Max Cancian. O coordenador e sua equipe estiveram em Londrina em uma audiência de desapropriação com os sete proprietários dos terrenos onde ficará a trincheira (avenidas Castro Alves, Pres. Vargas e Aylton Rodrigues Alves). Apenas um dos donos não aceitou o valor oferecido pelo DNIT, que foi de 180 mil – o proprietário pediu 350 mil reais.
Ainda assim, Max acredita que a Justiça irá dar uma “Emissão de Posse” ao DNIT, que precisará depositar cerda de 80% do valor que for combinado. Uma vez com esse documento, o órgão apenas fará os trâmites legais e a obra deve ser iniciada. “A empresa vencedora da licitação está esperando por isso”, lembrou o coordenador. Carlos Maurício, diretor do Legnet Engenharia, revelou ao JR que foi sua empresa que fez as trincheiras de Cambé e Londrina. “Temos 34 anos de experiência na construção de pontes, viadutos e trincheiras”, afirmou.
A desapropriação vai custar cerca de R$ 2,5 milhões em verbas do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Já a obra da trincheira tem empenhado R$ 4 milhões, aos que se juntarão mais 500 mil reais que estão “sobrando” da Desapropriação. “Isso é mais do que 50% do valor total da obra e, por isso, podemos dar início ao serviço”, afirmou Max Cancian, que é rolandense.
O coordenador também revelou que há uma rubrica para ano que vem de R$ 4,9 milhões para a obra da trincheira e da transposição do pátio de manobras, que deve ser aprovada em fevereiro, junto com o orçamento da União. Se os valores das obras da trincheira (R$ 8,3 mi) e da transposição do pátio de manobras (R$ 2,9 milhões) forem somados, irão faltar cerca de R$ 2 milhões. Valor que pode variar para mais ou para menos. “O que é um montante pequeno se considerarmos a importância e o tamanho das duas obras”, lembrou Max. Por esse motivo é que o coordenador acredita que as duas obras possam ser concluídas.
