Leilão do Berger será na próxima sexta (24)

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O segundo leilão da Falida Berger Empreendimentos Imobiliários foi marcado para o dia 24 de novembro às 13 horas no Centro Cultural Nanuk. Estarão à venda 60 imóveis, a maioria de terrenos, principalmente no jardim Vale Verde, em Rolândia. Esse leilão é aguardado há mais de uma década por trabalhadores do Curtume Berger, que entraram na Justiça para receber seus direitos quando a empresa fechou.

O primeiro leilão foi realizado no dia 10 de novembro no Centro Cultural Nanuk, mas não foram realizados lances pelos imóveis. O leiloeiro oficial, Airton Queiroz, anunciou todos os lotes, o que levou cerca de uma hora e meia, e ninguém manifestou interesse. Neste segundo leilão, os valores dos lotes caem 40% e já despertam maior interesse. Inicialmente, 79 imóveis seriam leiloados, principalmente terrenos localizados no jardim Vale Verde. Mas como informou o leiloeiro, no intervalo do primeiro para o segundo leilão, a Justiça suspendeu o leilão de 19 terrenos.

Entenda – Os bens do Curtume foram vendidos por cerca de R$ 5 milhões, mas esse dinheiro, que está depositado na CAIXA, não será revertido à massa trabalhadora, mas será usado em processo de restituições à empresa Rio São Francisco, à União e ao Banco do Brasil, que dizem respeito a contratos fechados em dólar e também às contribuições da Previdência.

Sabendo disso, o advogado João Dionysio Neto, síndico da massa falida, fez um trabalho com os advogados dos trabalhadores do Curtume para que, nas reclamatórias trabalhistas, fosse pedida a inclusão do pólo passivo da Massa Falida Berger Empreendimentos Imobiliários Ltda.

O síndico acredita que a preferência do uso do dinheiro fruto desse leilão será dos empregados – a Berger Empreendimentos é a única empresa do grupo que tem patrimônio para ser leiloado. “O grande objetivo meu como síndico é pagar os empregados”, afirmou João Dionysio. “Só para entender, apenas o Curtume Berger deve mais de R$ 2,8 milhões em dívida trabalhista. “O quadro geral de credores em junho de 2015 era de mais de R$ 48 milhões, apenas do Curtume Berger”, afirmou João Dionysio.

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