Nesta quinta-feira (30), a Vigilância Epidemiológica promoverá uma capacitação para os farmacêuticos rolandenses. Segundo Tathyana Gerdulli, enfermeira gerente da Epidemiologia, o objetivo é prepará-los para lidar com situações envolvendo pessoas durante a compra de testes rápidos de HIV e ensiná-los o sistema de gerenciamento de produtos. As 32 farmácias de Rolândia foram convidadas a enviar seus farmacêuticos para participar do curso, que será realizado na Faccar das 9 às 12 horas.
Há cerca de dois meses, o autoteste de HIV está sendo vendido nas farmácias. A orientação é que eles estejam dispostos no setor de autoatendimento, para que evitar que a pessoa sob suspeita de ser portadora do vírus passe por algum constrangimento na compra do teste. Mesmo assim, os farmacêuticos serão orientados a abordar a pessoa com sensibilidade para informá-la do que fazer em relação ao resultado. “O farmacêutico tem que ter o discernimento de como o orientar”, explicou a enfermeira.
A coordenadora de Vigilância das doenças transmissíveis, Cíntia Borges, é quem vai liderar esse tema na capacitação, que tem como objetivo promover um diagnóstico correto e um tratamento humanizado para o paciente desde o momento em que ele realiza o primeiro teste, sabendo quais são os próximos passos a partir do resultado. “A gente até montou um panfletinho para a hora que ele for pagar no caixa, o caixa entregar para ele com algumas orientações bem simples”, afirmou Tathyana. A enfermeira também destacou que o teste rápido de HIV também é disponibilizado gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. A pessoa pode realizar o exame sem solicitação médica.
Gisele Rodrigues Souza, farmacêutica da Vigilância, será a responsável por abordar a questão do gerenciamento de sistemas de resíduos sólidos, que diz respeito ao descarte de materiais como remédios vencidos. O recolhimento de medicamentos vencidos é realizado semanalmente por uma empresa terceirizada, contratada pela secretaria municipal de Saúde. O descarte desse e de outros materiais farmacêuticos em lixo comum é impensável.
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