O Centro de Recuperação Vida Nova (Cervin) de Rolândia, nos seus 33 anos de existência, já atendeu centenas de pessoas e, hoje, precisa que essa atenção seja retribuída. Sepp Dietsche, presidente do Cervin, afirmou que um ano atrás a instituição possuía 32 funcionários. Em abril, foram demitidos seis, em função da crise. “Agora em dezembro, demitimos mais dois funcionários, um da casa feminina e o Arruda, que estava há 23 anos no Cervin”, lamentou.

Sepp destacou que a população colaborou com muito com Cervin quando a matéria do JR alertou sobre situação da instituição, que mais uma vez conta com o apoio da comunidade. “A gente realmente precisa de ajuda para o décimo terceiro”, afirmou. Atualmente, a instituição atende cerca de 55 pessoas, mas o Cervin corre risco de diminuir o programa ou até mesmo encerrar suas atividades. “A gente vai ter que fechar as portas se continuar deste jeito”, alertou.

A instituição atualmente conta com a ajuda de cerca de trinta voluntários: uma deles é da Suíça e duas são alemãs. Uma delas é Marie Reinhard (21), estudante de Serviço Social na Alemanha. “Quando eu fiz estágio conheci o Sepp e ele mostrou muitas fotos, falou da história do Cervin e eu gostei muito, então eu tive a ideia de vir também”, contou. Já Tabea Sturm (18) revelou que tinha vontade de participar de algum projeto que ajudasse as pessoas e conheceu o trabalho do Cervin por meio de uma amiga da irmã que já esteve aqui. A alemã explicou o que a motivou a atuar como voluntária. “É porque eu quero ajudar o Cervin a ajudar as pessoas”, afirmou.