Tem uma frase que traduz bem a importância que a sua rede de relacionamento tem para o seu progresso profissional: “O sucesso não é uma conquista individual”.

    Por mais preparo, competência e conhecimento que você tenha, isso não é suficiente para garantir suas conquistas. Você vai precisar da ajuda de outras pessoas. Estou falando do networking.

    Networking não se restringe a troca de cartões, a participação em eventos, a ter muitos amigos. Tampouco é bancar o oportunista, pedindo emprego ou outros favores. Networking é desenvolver uma rede de pessoas com espírito solidário e de ajuda recíproca.  

    Networking não é para qualquer um. Se você quer, de fato, praticar um networking que lhe traga benefícios futuros, você deve possuir três valores fundamentais: reciprocidade (ajudar a quem lhe ajuda); boa reputação (as pessoas precisam confiar em você) e espírito altruísta (ser solidário sem esperar nada em troca).

    Praticar networking é exercitar a paciência. Os resultados aparecem no longo prazo, fruto da sua habilidade em se relacionar com as pessoas e se dedicar a elas. Dentre os benefícios que uma boa rede de relacionamentos pode gerar, destacamos: agrega novas experiências e conhecimentos; divulga o seu trabalho; possibilita a captação de novos clientes ou parceiros comerciais; oferece novas oportunidades de trabalho.

    Agora, se você faz networking buscando somente obter vantagens, você está fazendo a coisa certa pelo motivo errado. No networking, a prioridade é oferecer, para depois receber.

    Onde praticar o networking? Em qualquer lugar e a qualquer momento, podemos conhecer pessoas e criar ali, uma relação duradoura e próspera. Para que esse relacionamento gere frutos, você deve saber cultivá-la, assim como se cultiva uma planta frutífera. Regar, adubar, podar, proteger. Sim, networking exige tempo e paciência. Talvez por isso, poucos a praticam de fato.

    Pense nas suas principais conquistas. Como você conseguiu aquele emprego? Como conquistou novos clientes? Certamente existem pessoas que participaram de maneira ativa desse processo, seja abrindo portas, lhe indicando ou lhe orientando. Esse é o poder do networking. Só não se esqueça de retribuir esses favores. A palavra de ordem  é reciprocidade.

Fábio Iwakura é docente do ensino superior, consultor empresarial e diretor da Inteligência Consultoria Empresarial.
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