Autismo: diagnóstico precoce se traduz em mais qualidade de vida

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    A palestra “Autismo e Inclusão”, com o neuropediatra Clay Brites, reuniu cerca de 200 pessoas no centro cultural Nanuk, em Rolândia, na noite de terça-feira (24). Promovida pela AMARE (Associação de Mães Especiais de Rolândia), em parceria com a prefeitura, a palestra falou sobre o Transtorno de Espectro Autista (TEA), comumente chamado de Autismo.

    Dr. Clay Brites falou da importância de se diagnosticar o autismo o quanto antes, de preferência antes dos três anos de idade. “Para que a criança tenha mais qualidade de vida”, ressaltou ao público. O neuropediatra criticou os médicos que pedem para esperar até os 7 anos para ver se a criança realmente pode ser autista. “Há poucos casos de manifestação TEA depois dos três anos. Mesmo nesses casos, especialistas acreditam que foram os pais não perceberam os sintomas da criança antes”, afirmou Dr. Clay.

    O médico também alertou para os sintomas que devem ser observados pelos pais, tais como, distúrbio de comunicação social, verbal ou não, dificuldade de interação social, movimentos repetitivos e interesses restritos. “Quando uma criança vem em meu consultório, eu já a cumprimento para ver se detecto algum sinal. Se ela não me olhar nos olhos, já fico esperto”, revelou o neuropediatra.

    O profissional também relembrou que o TEA é mais comum em meninos (média de quatro por um em relação às meninas), em filhos de mães com mais de 40 anos, prematuros. “Se um irmão mais velho é Autista, a chance do mais novo ser também aumenta. Se uma menina tiver o TEA, a chance de um irmão mais novo ter é muito maior”, enfatizou o neuropediatra.

    Além dos membros da AMARE, o evento contou com a participação do prefeito Luiz Francisconi e do secretário de Cultura, Fernando Pina.

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