Ações de conscientização contra o tabagismo estão sendo realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Rolândia ao longo do mês de maio. “Em todas as UBS, estaremos trabalhando esse tema durante o mês, em forma de cartazes e abordando o usuário na recepção”, explicou a coordenadora de Atenção Básica, Suely Woehl.

    Como em 31 de maio se comemora o Dia Mundial Sem Tabaco, o combate ao tabagismo foi priorizado pela secretaria municipal de Saúde neste mês de maio, visto que o tabagismo pode causar consequências graves. “A gente tem muito usuário de tabaco e esse índice alto acaba evoluindo para outras patologias, pulmonares e bucais”, justificou Suely. A secretaria ainda planeja uma palestra no final de maio para encerrar o mês de combate ao tabagismo.

    Há dois anos, a UBS da Vila Oliveira mantém grupos de apoio para quem deseja parar de fumar. Eles funcionam de forma alternada: durante um mês ele é feito na segunda à tarde, às 14h e no mês seguinte é realizado, nas noites de quinta, às 19h. Os grupos são formados por cerca de 12 pessoas e a maior demanda é no período noturno. Por meio de conversas e orientações, os participantes têm um incentivo para deixar de fumar. “A gente dá oportunidade para a pessoa falar, conversamos muito, eles expõem as experiências”, contou Maria Eliane Peres, responsável pelo grupo.
Para participar das reuniões, basta procurar qualquer uma das UBSs do município para se informar e fazer a inscrição. Maria Eliane conta com a ajuda de outros enfermeiros e de voluntários que frequentaram o grupo e pararam de fumar e contribuem com seu depoimento nas reuniões.

    A enfermeira alertou o quanto fumar é prejudicial à saúde. “Cedo ou tarde, o fumante vai ter problemas de saúde, com certeza”, afirmou Maria Eliane. É por isso que ela se engaja e acredita no projeto. “O que podemos fazer, a gente faz”, declarou. Maria Eliane avaliou que os resultados estão sendo muito positivos e que cada pessoa que deixa de fumar é uma vitória para o grupo. “É uma sementinha que estamos plantando há dois anos e já temos colhido as flores”, comparou.