Margarida Checchia Vallim

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    Na semana passada, a escola municipal Dr. Vitório Franklin, de Rolândia, inaugurou um Espaço Educativo, formado por biblioteca e laboratório de informática. Como nome do espaço, foi escolhida a primeira diretora da escola, a professora Margarida Checchia Vallim. No texto baixo, escrito pela filha mais nova de Margarida, Ana Lúcia, pode-se saber um pouco mais sobre a homenageada, falecida em 2011.


“Margarida Checchia Vallim (28/11/1921 – 28/03/2011), nasceu em Curitiba, filha de imigrante italiano, Mauro Checchia e Brígida Somma Checchia. Teve uma educação familiar primorosa nos moldes europeus e graduou-se professora no Instituto de Educação da Capital. 
Muito jovem veio a Rolândia para passear e cuidar da bebê que havia nascido de sua irmã médica, Dra. Elisa Checchia Noronha.
Nesta ocasião, conheceu e enamorou-se de Luiz Theodoro Vallim, casando-se no ano de 1943, nesta cidade, constituindo uma família tendo como filhas, Elisa e Ana Lucia. 
Professora, na década de 1960, foi indicada pelo governador do estado, Ney Braga, para assumir a direção da Escola Normal D. Pedro II, depois de um trágico acidente ocorrido com sua antecessora Sra. Odete Botelho. Na época, a escola funcionava em um pequeno espaço, no piso superior do Colégio Souza Naves. 
(…)
Empreendedora em prol da educação conseguiu um terreno onde hoje encontra-se a Vitório Franklin e levantou recursos e participou do projeto e construção deste prédio, para evoluir com a formação de alunos de segundo grau, na Escola Normal D. Pedro II.
Completamente dedicada ao ensino público, sentiu a necessidade de criar a Escola de Aplicação para que os formandos normalistas pudessem desenvolver este aprendizado, exercendo a regência de classe antes de sua formatura; sendo que até hoje a Escola Dr. Vitório Franklin permanece neste local. 
(…)
Um novo desafio aparece a ela em disputar a direção do Colégio Estadual Souza Naves. Após sua vitória, empenhou-se em reformá-lo e em voz corrente na cidade denominaram-no de “O Castelão”.
(…)
Como se não bastasse, quando suas filhas formaram-se normalistas, fundou uma nova escola, com maternal, jardim e pré-escolar “Bem me Quer”, onde muitos rolandenses deram seus primeiros passos no aprendizado e sociabilização. Repassou às suas ex-alunas o empreendimento, onde hoje desenvolvem seus trabalhos no colégio Alfa.
Dona Margarida, como todos a chamavam, mulher de vanguarda era focada na educação e tinha como meta um futuro melhor para as crianças e alunos, sempre atenta às inovações, sempre em busca de novas fontes de ensino e atualizações.
Primava pela educação integral, pelo saber e bem estar, tanto no plano físico, quanto no plano intelectual para o corpo docente e discente. 
 (…)    
Sobre suas vaidades, era costume estar sempre preparada para receber com elegância e discrição todos os que a procuravam.  
Ao final de sua missão como educadora, recebeu merecida homenagem na Câmara Municipal de Rolândia, obtendo o título de “Cidadã Honorária” com festividade oferecida por amigos à familiares no Rolândia Country Club. 
Mudando-se para Curitiba em 1985, conviveu mais 26 anos junto de suas filhas, genros, netos e bisnetos, além de seus familiares e novos amigos, rodeada de farta iguaria da mesa italiana, tipicamente decorada.  
Para finalizar cito aqui um dos versos por ela escrito.
“Parece mentira, parece.
  Mas é verdade patente.
  A gente nunca esquece.
  De quem não esquece da gente.” 

Esta é uma demonstração que ela jamais será esquecida, recebendo a honraria, neste espaço de cultura, o seu nome.
A família lisonjeada agradece a homenagem recebida em nome de Dona Margarida.”

Adaptado do texto de Ana Lucia Checchia Vallim Krawiec. 


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