Comerciantes e empresários aprovam paralisação e manifestação

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       Dezenas de comerciantes e
empresários rolandenses lotaram o auditório da Associação Comercial e Empresarial
de Rolândia (ACIR) na tarde desta segunda (28) para decidir o posicionamento da
associação e associados perante a greve dos caminhoneiros.
Os presentes
decidiram pela paralisação na terça (29) e quarta (30) das 10h às 12h para que
os comerciantes e funcionários participem de uma passeata, saindo da praça
Castelo Branco e indo até a prefeitura.

    As lojas abrirão normalmente pela
manhã e, somente às 10h, fecham as portas e todos se dirigem à concentração na
praça. No resto do dia, a decisão foi de que o comércio permaneça fechado –
farmácias e supermercados devem voltar ao funcionamento no período da tarde. “É
uma manifestação em que todos estão convidados a participar”, afirmou Marcio
Lopes do Carmo, presidente da ACIR.

    O apoio a mobilização dos caminhoneiros
foi unânime. Os participantes puderam ter esclarecimentos, fazer perguntas,
manifestarem suas opiniões e sugerir ações de apoio ao movimento. Ao longo da
assembleia, surgiram diversas propostas de fechamento durante um dia inteiro e
até fechamento por tempo indeterminado. O fechamento parcial em horário
determinado foi a proposta que mais agradou os associados presentes.

    Marcio Lopes ressaltou que a
decisão representa o posicionamento da entidade e lembrou que a adesão a
paralisação e passeata não é uma imposição aos associados. “É uma sugestão,
ninguém será penalizado se não fizer”, afirmou. Na sexta (01), a princípio o
funcionamento do comércio será normal. A associação poderá propor nova
assembleia para tomar uma nova decisão.

     Opinião dos comerciantes

    Celina Midori Taketomi e Renê
Luciano de Oliveira, da Aracalce, apesar de favoráveis à greve, ainda tinham
dúvidas sobre o movimento. Eles compareceram a assembleia buscando
esclarecimentos e afirmaram que seguiriam a decisão da maioria em relação à paralisação.

    Dulcineia Palma participou da
assembleia representando a Criart e afirmou que a empresa é favorável à
paralisação e greve dos caminhoneiros. “Nós entendemos que precisa de algo que
seja para todos, não é só para o diesel, favorecendo os caminhoneiros, de modo
geral está difícil para todo mundo porque estamos pagando muito imposto”,
declarou.

      Alexsander Monteiro, do Mercado
São Gabriel, também é a favor da mobilização em prol de melhorias para o país. “A
gente precisa de uma mudança que não seja só no diesel, mas em todos os tipos
de impostos que são cobrados”, opinou. Ele relatou dificuldades de
abastecimento de produtos em seu mercado, em especial os perecíveis, mas
afirmou que está junto com a maioria pela paralisação.

 

 

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