No sábado (26), foi realizada a conferência da revisão do Plano Diretor de Rolândia, no Centro Cultural Nanuk. Ao longo do dia, a conferência discutiu as leis e pontos vinculados ao Plano Diretor com os presentes.
Catarina Schauff, secretária de Planejamento, afirmou que a conferência teve bons resultados. “Achei que foi muito positiva, apesar da pouca adesão da população, mas as pessoas que participam sempre estão interessadas e conseguem participar com muitas ideias e sugestões”, disse a secretária. Agora, o ITEDES, responsável pela revisão do Plano Diretor, procederá nos ajustes para a conclusão do projeto. Assim que estiver finalizado, o projeto será entregue ao Executivo e encaminhado à Câmara Municipal para aprovação pelo Legislativo.
Uma das principais novidades da revisão é a flexibilização das ZRs que dizem respeito à quais áreas são zonas residenciais, comerciais e industriais na cidade. “O novo Plano Diretor prevê uma mistura dessas áreas, lógico que nas áreas industriais, tem áreas específicas que não vão ser misturadas às áreas residenciais e comerciais”, adiantou Catarina. Os bairros poderão contar com comércio e até indústrias para que os moradores não precisem fazer um trajeto tão longo para trabalhar, por exemplo. “As propostas na área comercial são principalmente nas vias de acesso rápido, onde circulam ônibus, as ligações entre bairros, as vias coletoras e vias estruturais”, explicou Catarina.
Loteamentos e preservação
Uma preocupação grande da população é com a preservação ambiental nas áreas de preservação, na medida em que novos loteamentos possam surgir no território municipal. A área da mata da Marabu, como explicou Catarina, é dividida em duas áreas. Segundo a secretária, a área de preservação de chácaras corresponde a parte em direção ao contorno, depois da mata.
A área em que há intenção de ser feito um novo loteamento já era prevista no último Plano Diretor e continua neste como uma área de expansão urbana. “Mais próximo ao conjunto San Fernando, é uma área de expansão e continua sendo prevista assim. A diferença é sobre a baixa e média densidade populacional, isso significa que lá, poderíamos ter lotes de até 300m², equivalente ao que está previsto do Plano Diretor de hoje”, afirmou Catarina.
A secretária esclareceu que mesmo o local fazendo parte de uma área de expansão, a preservação não deixa de ser levada em consideração. “Nas áreas de expansão urbanas têm que ter critérios e cuidados, então em nenhum momento a intenção é prejudicar ou deteriorar qualquer área”, declarou.
A secretária esclareceu que mesmo o local fazendo parte de uma área de expansão, a preservação não deixa de ser levada em consideração. “Nas áreas de expansão urbanas têm que ter critérios e cuidados, então em nenhum momento a intenção é prejudicar ou deteriorar qualquer área”, declarou.