Em 2019, os alunos da rede municipal de ensino, do 1° ao 5° ano do Fundamental, usarão novas coleções de livros didáticos. A escolha desses materiais começou a ser feita na sede da Secretaria de Educação nesta terça (14), quando as equipes gestoras das 12 escolas municipais tiveram o primeiro contato com as coleções de livros de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia e Artes – disciplina incluída neste ano.
A secretaria municipal de Educação recebeu amostras de coleções de livros didáticos de editoras aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC) – como a Ática, FTD, Moderna, SM – e as equipes pedagógicas se dividiram em grupos para analisarem os livros. Para cada disciplina, foram disponibilizadas de cinco a dez opções de coleções. A partir dessa análise inicial, foram eliminadas algumas coleções e as selecionadas serão levadas às escolas, para que, ao longo da semana, os demais professores também possam dar seu parecer.
Para cada disciplina, podem ser escolhidas coleções de editoras diferentes e cada escola apontará duas opções. “O município faz opção de trabalhar em forma de rede unificada, ou seja, se o aluno sair de uma escola do Parigot e vir para o Centro que ele usará o mesmo material e o andamento não será prejudicado”, justificou a diretora pedagógica da secretaria, Silvana Negrão.
Em nova reunião, na próxima terça (21), serão analisadas quais coleções tiveram melhor aceitação e as duas melhores colocadas serão comunicadas ao MEC. “Eles pedem duas opções para terem um plano B, mas isso nunca aconteceu”, relatou a diretora pedagógica. No total, o investimento federal nessas coleções em Rolândia ultrapassa R$ 1 milhão, na estimativa da diretora pedagógica. Os pedidos de livros didáticos no site do MEC começarão na próxima quinta (23).
A escolha dos materiais didáticos deve levar em conta parâmetros como linguagem, espaçamento, fonte e principalmente a nova Base Nacional Comum Curricular. “60% dos conteúdos curriculares da base já estão prontos e os outros 40%, cada município e região está construindo, temos até o final do próximo ano para isso”, esclareceu Silvana.
Novidade
As coleções escolhidas serão usadas por quatro anos. Mas a principal novidade é que, a partir de 2019, os livros passam a ser consumíveis, ou seja, permitem que o aluno faça anotações, grifos e responda questões na própria página. Além disso, no final do ano letivo, o estudante pode ficar com o exemplar. “Até o ano passado, a criança só tinha o livro como texto, mas não podia trabalhar em cima dele porque ele ficava na escola para o próximo aluno”, explicou Silvana. Com isso, a cada ano as escolas receberão um novo lote de material didático, que corresponde a cerca de 4500 livros para toda a rede.
As coleções escolhidas serão usadas por quatro anos. Mas a principal novidade é que, a partir de 2019, os livros passam a ser consumíveis, ou seja, permitem que o aluno faça anotações, grifos e responda questões na própria página. Além disso, no final do ano letivo, o estudante pode ficar com o exemplar. “Até o ano passado, a criança só tinha o livro como texto, mas não podia trabalhar em cima dele porque ele ficava na escola para o próximo aluno”, explicou Silvana. Com isso, a cada ano as escolas receberão um novo lote de material didático, que corresponde a cerca de 4500 livros para toda a rede.