O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), órgãos do Ministério Público do Paraná, fizeram uma operação em Rolândia logo pela manhã desta segunda-feira (10). A Operação Patrocínio, investiga um possível esquema criminoso dentro da prefeitura, que envolveria empresários e servidores. Dessa maneira, o prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto (PSDB), e mais oito pessoas foram afastados de suas funções na prefeitura e serão monitorados por tornozeleira eletrônica. Além deles, mais dois ex-secretários e empresários também foram alvo da operação.
Atualmente, Rolândia está sendo administrada pelo vice-prefeito Roberto Negrão (PR), prefeito em exercício até o retorno de Francisconi, marcado para a quinta-feira (13). Francisconi tirou 14 dias de licença, autorizado pela Câmara de Vereadores, e está em viagem. Com o seu afastamento, o vice-prefeito terá que tomar posse no dia 13 para continuar à frente do Executivo.
Uma nota distribuída à imprensa pelo Gaeco e pelo Gepatria citam como alvos da operação, além do prefeito da cidade, o chefe de Gabinete Victor Hugo da Silva Garcia, o ex-secretário de desenvolvimento econômico Dario Campiolo; o secretário de educação Claudio Pinho; a secretária de saúde Rosana Alves; o Procurador-Geral do município Carlos Frederico Viana Reis; o subprocurador Lucas Fernando da Silva; o ex-secretário de cultura Fernando Pina; o secretário de infraestrutura Vanderlei Massussi e a servidora pública da secretaria de cultura Carolina E. Garcia. Os empresários Edgar Fernando Rufatto e Euclides Antonio Rufatto (do grupo Somopar); Jeferson Marques da Silva (grupo Vysa Transportes) e Marco Antonio Pavoni (Metalmax) também são investigados pela Operação Patrocínio.
As diligências do Gaeco e do Gepatria aconteceram na prefeitura, nas residências e nas empresas dos envolvidos na Operação. Um chaveiro de Londrina que trabalha com o Gaeco foi chamado e teve que abrir uma porta e uma gaveta. A Operação Patrocínio recebeu apoio de agentes do Gaeco de Maringá.