João Paulo Gilini (30) é o único rolandense concorrendo ao cargo de deputado federal. Ele é funcionário público da Educação e atua no distrito de São Martinho. Apesar de jovem, Gilini sempre se propôs a debater política, trocar ideias com a população. Filho de rolandenses, o candidato é nascido e criado na cidade.
Gilini explicou que um deputado federal tem influência e poder de destinar emendas parlamentares para realizar obras e projetos para sua região. Para ele, é por esse motivo que Rolândia deve ter um representante na Câmara Federal. “Podemos almejar bem mais”, afirmou.
Por trabalhar com Educação, Gilini apontou diversos problemas estruturais nos colégios e criticou a remuneração dos professores, que não é adequada. “Quero restituir direitos e estar lá para revogar essas emendas que acabaram com verbas que vinham para a região e foram congeladas”, destacou. O candidato afirmou ainda que a Saúde em Rolândia não vive seu melhor momento e reconhece a necessidade de destinar recursos para a área. “Precisamos de um hospital público porque também atendemos pessoas de outras regiões”, opinou.
O principal problema na segurança, na opinião do candidato, é o efetivo insuficiente para atender Rolândia e os outros municípios da região também assistidos pelo 15º Batalhão. “Mas não é só a questão do policiamento, é questão de cultura, educação das pessoas, temos que dar ocupação para o pessoal”, opinou. Gilini defende atenção às periferias, com esporte, educação e lazer, mantendo-os longe da criminalidade. “Educação não se pode falar como gasto: é sempre um investimento”, ressaltou.
Gilini destacou que é importante votar em candidatos de Rolândia. “Como ainda não temos voto distrital no Brasil, acabamos ficando longe do candidato a federal, fica complicado cobrar da pessoa”, opinou o candidato. Para ele, ainda é importante que as pessoas participem da política. “Temos que politizar as pessoas, trazê-las para o campo político e fazer as pessoas votarem por seus direitos”, declarou Gilini. O candidato declarou que defende o respeito, a tolerância e a renovação na política. “Luto pelas causas sociais e pelo povo que mais precisa da gente”, finalizou.