Justiça determina que Francisconi continua com salário

O prefeito afastado de Rolândia, Luiz Francisconi Neto, conseguiu na Justiça o direito de continuar recebendo seu salário como prefeito. Francisconi entrou com uma liminar em Rolândia e o juiz Marcos Rogério Rocha acatou o pedido. A decisão foi publicada no dia 04 de outubro. A prefeitura de Rolândia tem de cumprir a liminar sob a pena de multa se não o fizer.

A reportagem do JR entrou em contato com Francisconi do seu pedido na liminar. “A negativa do pagamento por parte do departamento de Recursos Humanos da prefeitura e do prefeito interino”, respondeu o prefeito afastado. “É meu direito, pois estou afastado. Não perdi meu cargo”, ressaltou à reportagem do Jornal de Rolândia.

Sem acesso aos autos
O prefeito afastado também afirmou que seu advogado ainda não teve acessos aos autos do processo e, portanto, não sabe do que está sendo acusado. Essa situação persiste, apesar da decisão do ministro Alexandre de Moraes, dada no dia 11 de outubro, que liberava o acesso aos autos. “Pela informação do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, talvez seja liberado nesta sexta-feira (26)”, afirmou Francisconi.

Se o acesso não for liberado até sexta, o advogado de Francisconi, Anderson Marian, entra com uma nova reclamação no Superior Tribunal Federal (STF), junto ao ministro Alexandre, relatando que o TJ se recusa a cumprir sua decisão. O prefeito afastado afirmou que pode novamente entrar com uma liminar para tentar voltar ao cargo, mas só depois de ter acesso aos autos do processo e de ter conhecimento de seu teor. “Aí, talvez entremos com uma nova liminar no Tribunal de Justiça do Paraná”, revelou ao JR.

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