O prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto (PSDB), falou com a reportagem do JR sobre o bloqueio de bens no valor de R$ 1,3 milhĂŁo, feito pelo juiz da Vara da Fazenda de Rolândia, Marcos Rocha. O bloqueio de Francisconi e de mais sete pessoas e de quatro empresas investigadas pelo Gepatria na Operação PatrocĂnio aconteceu na quarta-feira (13).
Essa ação jĂĄ era esperada. EstĂĄvamos cientes de que aconteceria. O bloqueio de bens faz parte da ação civil pĂşblica para garantias de uma eventual condenaçãoâ, afirmou Francisconi. O prefeito disse que o MP poderia aguardar a ação que corre no Tribunal de Justiça de Curitiba, que ĂŠ exatamente a mesma coisa. âMas vou me defender, mas bastante tranquilo quanto ao final. Vamos fazer a defesa em Curitiba e aqui, basicamente a mesma coisa, e provar que tudo o que dizem a meu respeito nĂŁo ĂŠ verdadeâ, ressaltou.
Sobre o bloqueio de bens, Francisconi reconheceu que mexe com as finanças, mas que nĂŁo tem nada. âNĂŁo tenho dinheiro em conta, nĂŁo tenho aplicaçþes e nem poupança. SĂł bloqueou a minha casa praticamente, que ĂŠ financiada. SĂł nĂŁo posso vendĂŞ-la. Ă o Ăşnico bem que tenhoâ, revelou Francisconi. âVou me defender e provar que nenhuma dessas acusaçþes sĂŁo verdadeiras e respeitar os prazos das açþes e aguardar o final. Tenho certeza de que vai ser tudo arquivadoâ, concluiu o prefeito.