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“Mulheres podem chegar mais longe na sociedade e meio empresarial”

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    A consultora e palestrante Marcia Santin, 48 anos, é de Maringá, mas atualmente percorre diversas cidades ajudando com sua experiência técnica na implantação de conselhos de desenvolvimento. Seu currículo é longo: graduada em Informática e Administração de Empresas pela UEM, ela é especializada em Controladoria de Gestão (Unicesumar) e mestre em Administração (UEL), ocupou cargos administrativos de coordenadoria e gerência na Cocamar e foi diretora executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem). 

    Marcia afirmou que sempre foi bem recebida nas cidades em que é chamada, demonstrando que os homens têm confiança na sua experiência e competência profissional. Nos ambientes que trabalhou – a cooperativa e o Codem – a predominância era de homens. “Como consultora agora, não é diferente. Sempre que chego nas cidades, não importa o tamanho, há predominância do público masculino”, relatou. 

    Mesmo assim, ela não se sente intimidada e insegura por ser uma das poucas ou até mesmo a única mulher no meio de tantos homens. “Falando da minha experiência, acho que as situações em que cheguei nas cidades, me pediram para apresentar e ajudar nas implantações, foi mais por competência técnica que pelo meu gênero”, ressaltou Marcia.

    Com tantos anos de experiência, ela já viu muitas mulheres na gestão de conselhos, de associações comerciais ou entidades da sociedade em vários locais. “Em algumas cidades, as mulheres é quem estavam à frente das associações comerciais ou liderando movimentos da sociedade civil organizada e sempre que me deparei com isso, elas tinham muito crédito por parte dos homens que eram pares delas nas entidades, sempre elas manifestaram muita competência”, relatou.

    Marcia ainda observou, em seus estudos, que as mulheres serem minorias nesses meios pode ser justificado pelas outras responsabilidades femininas. “Apesar das mulheres terem ido ao mercado de trabalho, conquistarem sua independência e até assumindo entidades, elas ainda não deixaram e nem vão deixar de ser mães, esposas e administrarem seus lares, o que consome bastante de suas agendas”, apontou. Até por isso, geralmente nota-se que as mulheres acima dos 40 anos estão mais presentes nas gestões e na sociedade por estarem mais maduras e já terem cumpriram muitas destas responsabilidades, especialmente em relação aos filhos. 

    A participação da mulher na sociedade e no âmbito empresarial está crescendo. “Em vários conselhos no Brasil, a gestão executiva, presidência e diretoria são ocupados por mulheres, que tem dado grandes contribuições em áreas como educação, saúde, cidadania e muitas câmaras técnicas nos conselhos também são lideradas por mulheres”, lembrou Márcia Santin. 

    A consultora acredita que mulher ainda pode chegar mais longe nesses campos. “Existe muito espaço ainda para elas ocuparem”, concluiu Marcia. 

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