A campanha de vacinação contra a gripe já está ocorrendo em Rolândia e foi o assunto da Tribuna Livre, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal na última segunda (15). Silvana Ray, coordenadora de imunização da Epidemiologia, conduziu a explanação e informou que a vacinação contra a gripe é promovida pelo Ministério da Saúde desde 1999.
Os grupos que recebem a vacina (crianças, gestantes, idosos, etc.) são os mais vulneráveis ao vírus influenza e suas complicações à saúde. A meta da campanha é vacinar 90% da população dos grupos prioritários. O Dia “D” de mobilização nacional pela vacinação será em 04 de maio, um sábado em que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estarão abertas das 8 às 17h somente para esse fim.
A partir desta segunda (22), todos os grupos prioritários poderão receber a vacina, até o dia 31 de maio. Os primeiros dias da campanha, de 10 a 17 de abril, foram voltados às crianças, gestantes e puérperas. “Normalmente, entre esses grupos a cobertura vacinal não chega a 90%, comprometendo todo nosso trabalho”, justificou.
Silvana esclareceu que é preciso vacinar-se todo ano já que a composição da vacina muda anualmente de acordo com estudos que identificam quais vírus estão em circulação. “Até outubro de 2018, foi feito um estudo em que a Org. Mundial da Saúde coloca quais são as cepas que estão nesta vacina”, revelou a coordenadora de imunização.
O objetivo principal da vacinação é reduzir as complicações, internações e mortalidade decorrentes da doença. Silvana explicou que no momento da vacinação, os atendentes também aproveitam para checar e atualizar as carteirinhas de vacinação. Além disso, é feito um registro nominal de vacinados em um sistema nacional.
Vacina em presos
A população em situação prisional, por estar em ambiente fechado, tem mais risco de contaminação e transmissão. “Às vezes, as pessoas acham injusto, mas precisamos esclarecer que a necessidade de imunização é para que se evite que essa população, adoecendo, transmita a seus familiares que os visitam, e que esses familiares levem para a comunidade. Temos que proteger quem está fora imunizando quem está dentro”, justificou a coordenadora.