Milhares de servidores foram até Curitiba nesta terça-feira (03) para protestar contra três projetos de lei que serão votados pelos deputados da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e que os afetaria. Os projetos se referem à reforma da Previdência dos servidores do Paraná, que irá alterar a previdência dos professores, policiais civis, agentes penitenciários, servidores do Detran e de outras repartições públicas do Paraná. Os servidores conseguiram entrar na Alep e a sessão foi suspensa.
“Eles querem alterar o Fundo Previdenciário e a cobrança da alíquota, aumentando de 11 para 14%, inclusive para aposentados e pensionistas, que passarão a contribuir a partir da aprovação dessa lei”, explicou o professor rolandense Rogério Naves, que também está em Curitiba com mais seis professores. A solicitação dos servidores é que os projetos sejam tirados da pauta pelo presidente da Alep, Ademar Traiano, para que seja discutida com os servidores, os verdadeiros donos da Previdência.
Os servidores também lutam contra a diminuição ou extinção do ensino noturno, o que tira a oportunidade de muitos jovens que precisam estudar nesse horário. Protestam também contra as mudanças no Ensino de Jovens e Adultos (EJA), que reduziria a oferta dessas aulas para a população. Ao mesmo tempo, uma assembleia da APP-Sindicato está sendo realizada e decidiu, pelo menos até essa quarta, pela continuidade da greve.