Você tem um sofá antigo em sua casa que precisa descartar, mas não sabe a quem recorrer? Em Rolândia, a Sanetran faz o recolhimento deste material para a população mediante um agendamento prévio. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Anderson Buss Cardoso, a empresa já tem um percurso definido, por a necessidade de se fazer o agendamento.
Outra situação de descarte diferente do lixo comum é a de folhagens, também é realizado pela Sanetran, por meio desse agendamento. “Se você fizer uma limpeza ou roçagem em sua casa que acumule certa quantidade de folhas, deve-se colocá-las em sacos de plástico, acionar a Sanetran para a retirada e deixar os sacos em frente da residência”, explicou o secretário.
O telefone de contato com a Sanetran é o (43) 3255-4742 e a empresa atende de segunda a sexta-feira, das 7 às 17 horas, e aos sábados, das 7 horas ao meio-dia. Vale ressaltar que o serviço de recolhimentos de folhagens, madeiras antigas e sofás deve ser agendado e o morador precisa deixar os descartes em frente a sua residência.
Descarte de e-lixo
Já em casos de lixo eletrônico, a população deve ir até os pontos de coleta e entregar o material, uma vez que a Sanetran não realiza o recolhimento desses resíduos. “Nós temos um ponto de coleta aqui na Secretaria de Meio Ambiente, e há muitos outros espalhados pela cidade como no supermercado Juliana”, reforçou Anderson.
É considerado lixo eletrônico todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos. Como estes equipamentos possuem substâncias químicas (chumbo, cádmio, mercúrio, berílio, etc.) em suas composições, podem provocar contaminação de solo e água se descartados no meio ambiente.
Além do contaminar o meio ambiente, estas substâncias químicas podem provocar doenças graves em pessoas que coletam produtos em lixões, terrenos baldios ou na rua. Esses equipamentos são compostos também por grande quantidade de plástico, metais e vidro, materiais demoram muito tempo para se decompor no solo.
Conforme um relatório divulgado pela Plataforma para Aceleração da Economia Circular (Pace), estima-se que, até 2050, o mundo produzirá cerca de 120 milhões de toneladas de lixo eletrônico. O Brasil é quem lidera a posição de produtor de lixo eletrônico na América Latina, ocupa o 7º lugar nesse ranking, ficando atrás de China, Estados Unidos, Japão, Índia Alemanha e Reino Unido.
O País gera, em média, 1,5 milhão toneladas, por ano. Apesar do acúmulo de rejeitos ser expressivo, o que mais assusta é a forma como esses resíduos são tratados: apenas 3% do lixo eletrônico brasileiro é coletado para ser reciclado ou descartado de maneira adequada.
