Nesta terça-feira (28), o município de Rolândia completou 76 anos de emancipação política e administrativa e houve uma pequena solenidade no Museu Municipal para marcar a data. Organizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, o evento teve pouca participação popular e diversas atividades no entorno do Museu, que contaram com a presença do prefeito Luiz Francisconi, além de pessoas das comunidades alemã e japonesa, dois dos pilares da formação do município.
A secretária de Educação, Silvia Unbehaun, foi a mestre-de-cerimônias e abriu o evento falando da história da cidade. Enquanto crianças seguravam as bandeiras de Rolândia, do Paraná e do Brasil, os corais Celebrare, Roland Singt e União cantaram o Hino de Rolândia. Logo depois, cada coral ainda fez uma apresentação, que contou com a presença, ainda, do trem, que passou apitando pelo museu, que era a antiga estação ferroviária onde desciam os imigrantes. Um momento de poesia histórica.
O monsenhor José Agius preparou uma bênção especial para o momento. Atual pároco da Igreja São Paulo Apóstolo, da Vila Operária, monsenhor José Agius foi pároco de Rolândia por décadas. Houve, ainda, o plantio de duas cerejeiras em frente ao museu, que contou com representantes da comunidade nipônica, já que a cerejeira é um dos símbolos do Japão. As apresentações terminaram com as crianças capoeiristas do Union, projeto da Unidade Social Nossa Senhora Aparecida, da Vila Oliveira.
Apesar de ser feriado, o museu ficou aberto para visitação durante o período da manhã e as pessoas puderam ver as obras expostas também do lado de fora do local. Lá dentro, além de obras de Elifas Andreato, Nanuk, Massuci, entrou outros artistas, havia também a exposição “Mãos no barro” da artista plástica. Rosalva Igarashi. A artista pessoalmente recebia os visitantes e explicava sobre sua técnica. Quem foi ao museu também teve à disposição a professora Claudia F. Portelinha Schwengber, autora do livro “Aspectos Históricos de Rolândia”, que falou sobre o município.