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Caso Eduarda: pai e avó são ouvidos

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    Na tarde desta terça-feira (03), a Justiça de Rolândia ouviu os depoimentos de Ricardo Seide e Terezinha de Jesus Guinaia, pai e avó de Eduarda Shigematsu, morta aos 11 anos em abril do ano passado. O pai é o principal suspeito da morte da menina e está preso em Londrina desde a descoberta do corpo de Eduarda, no dia 28 de abril. Terezinha chegou a ser presa como cúmplice no dia 30 de abril, mas deixou a prisão no dia 27 de junho.

    Ricardo Seidi foi ouvido pelo juiz Alberto José Ludovico por uma videoconferência, já que permanece preso em Londrina. Terezinha foi ao fórum em companhia de seu advogado, Mauro Valdevino, que falou com a imprensa logo após o depoimento de sua cliente. “Eles foram interrogados e a defesa de Ricardo solicitou algumas diligências, então é prematura ela (Terezinha) falar alguma coisa”, afirmou o advogado.

    Sobre sua defesa, Mauro Valdevino afirmou acreditar que sua tese foi bastante produtiva e ele está confiante em provar a inocência de Terezinha. “Até porque o Ricardo disse que não falou nada para sua mãe, que ele a levou para fazer o Boletim de Ocorrência e que ela não sabia de nada”, ressaltou o advogado. “Ela foi tão vítima como a Eduarda”, afirmou Mauro Valdevino. “Para nós o depoimento dele foi bastante esclarecedor, mas no momento a Terezinha não vai falar”, reafirmou.

    O advogado também revelou a maneira que Terezinha tem vivido. “Ela está em tratamento psicológico e tem tomado medicamento controlado para poder dormir. Está passando por momentos difíceis”, contou. Mauro também afirmou acreditar que ela não será denunciada pelo juiz como autora do crime e nem como cúmplice. “O depoimento de Ricardo descartou que ela tivesse conhecimento da morte ou da ocultação da criança”, ressaltou.

    Mauro também afirmou que o advogado de Ricardo deve fazer algumas solicitações, depois disso acontecem as alegações e o pronunciamento do juiz, em que as pessoas são denunciadas ou não pelo crime. Os dois haviam sido denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado, falsidade ideológica e ocultação de cadáver. Resta saber quais dessas denúncias farão parte do pronunciamento da Justiça.

    O caso – Eduarda desapareceu na tarde do dia 24 de abril e foi encontrada morta no dia 28. Ela tinha sinais de tortura e estava enterrada na garagem de uma casa que estava para alugar na rua Manoel Carreira Bernardino – esse imóvel pertence a seu pai, Ricardo. Vídeos de uma clínica que fica perto da casa mostram Ricardo chegando de carro na tarde do dia 24 e entrando na garagem. Ele só sairia horas depois da casa. À Polícia, o pai admitiu que enterrou a menina, mas negou que a tivesse matado. Desde então, está preso em Londrina.

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