Traduzindo para o português: a cada 100 casas, mais de cinco tem o mosquito transmissor da dengue, zika, entre outras doenças. Concomitantemente, há aumento de terrenos com mato alto, ideal para que as pessoas joguem mais lixo e material, que são, inevitavelmente, utilizados pelo Aedes como criadouro para suas larvas.

    O número de agentes de endemias não é, em nenhuma cidade do Brasil, suficiente para cobrir todas as denúncias ou ir a todos os locais que precisam de limpeza. Aí, chegamos em um ponto. Por que não ajudar a nós mesmos? Por que não ir até o terreno baldio ou abandonado perto de nossas casas e recolher o material que, certamente, irá se transformar em um criadouro de larvas e, consequentemente, em mosquitos adultos que virão nos morder e a nossa família?

    Precisamos fazer a nossa parte. Quando era professor de redação em um cursinho de Londrina, o Sigma, teve um aluno que escreveu que, se cada um fizesse a sua parte, o problema (naquele caso) estaria resolvido em 80%. Na correção, perguntei a ele como chegou aos 80% e ele não sabia. Bem, como respondi a ele, se cada um fizesse a sua parte, o problema seria resolvido em 100%.

    É bem isso. Quando colocamos alguma matéria sobre alguns assuntos, como a necessidade da limpeza dos terrenos, automaticamente vamos buscar os culpados e nomeá-los. Mas e a nossa parte? Claro que precisamos reclamar e exigir do Poder Público as providências, mas precisamos também dar a nossa contribuição e ajudar. Afinal, estamos ajudando a nós mesmos, no final das contas.

    Nesta edição, que está em suas mãos, são seis matérias com Realidade Aumentada, ou seja, que têm vídeos complementares que podem ser assistidos através do Zappar.

Boa leitura e bons vídeos.