O diretor acredita que cerca de seis mil pessoas sejam notificadas com esta ação por meio de correspondência via correios, para o restante, por não possuir cadastro de endereço na prefeitura, será feito uma publicação em Diário Oficial. “Temos certeza que as correspondências enviadas chegarão aos proprietários destes seis mil terrenos vazios, os outros três mil serão publicados para que a informação chegue até os donos do terrenos de alguma forma”, explicou o diretor.

    Saúde em risco – Maurilio explica que a ação é urgente e necessária especialmente por conta da questão da dengue presente no município. Além das consequências tributárias, o proprietário que mantém um terreno vazio em situação irregular também contribuiu para a proliferação de animais peçonhentos e insetos, em especial, para o aparecimento de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.

    “Com a incidência de terrenos com mato alto e entulhos, a proliferação do mosquito se torna ainda maior prejudicando de modo grave as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti”, resumiu.

    Multa – Após receber a notificação, o munícipe terá um prazo de dez dias corridos para providenciar a devida regularização e limpeza do terreno. Se o proprietário não tomar as medidas cabíveis, ficará a cargo da Sanetran limpar o terreno. Todo o valor do serviço realizado pela empresa, será pago pelo proprietário e ainda haverá um acréscimo de multa. Por exemplo, um terreno de 300 m2 limpo pela Sanetran custará ao seu dono o valor de R$ 1,3 mil, entre serviço e multa.