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Muita atenção nesse período de isolamento

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    Fique em casa. Ok, mas até quando? Não estou dizendo e nem querendo defender que devemos descumprir as normas da OMS e muito menos os decretos nacionais, estaduais ou municipais, mas quero levar você a uma reflexão um pouco mais profunda sobre o assunto. Já parou para refletir o que ‘fique em casa’ significa para algumas pessoas? Digo para aquelas que moram ou que ficam o dia todo sozinhas, aquelas que, assim como eu, sofrem crises de ansiedade. Apesar de todos saberem sobre a necessidade de evitar qualquer convívio social para conter o novo coronavírus, controlar a vontade de ir para a rua, praticar atividade física em grupo ou encontrar outras pessoas é uma tarefa difícil. 

    Enfrentar uma quarentena pode ter impacto na saúde mental dos indivíduos. É o que mostra uma revisão de pesquisas, publicada este mês na revista científica The Lancet sobre os efeitos psicológicos da quarentena durante o período da epidemia de SARS, a síndrome respiratória aguda que surgiu em 2002. 

    De acordo com o levantamento, 29% apresentaram sintomas de estresse pós-traumático, enquanto 31% tiveram depressão depois do isolamento. O período de quarentena pode desencadear um estado permanente de ansiedade. Uma piadinha constante nas redes diz que podemos sair desta ‘alcoólatras, obesos ou divorciados’ e, se pararmos para analisar, ela até tem um certo fundamento. 
    Quando estamos em casa por vontade própria temos comportamentos que foram planejados, por exemplo, férias. Sabemos que nas férias vamos relaxar e ganhar uns quilinhos a mais, que vamos ficar mais tempo no ócio e estamos financeiramente preparados para aquilo. Porém, quando acontece um fato inesperado é mais difícil lidar com isso. Portanto, tenhamos atenção e cuidado não apenas com o vírus que se propaga, mas com aquele que aos poucos vai sendo disseminado e não vemos. Não há muito o que fazer agora, apenas não espalhar falsas notícias e acreditar que vamos ficar bem.
Flávia Ribeiro é proprietária da Me Poupa

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