Olá, leitor e leitora do JR
Voltamos a bater na mesma tecla nesta semana em nosso editorial: as pessoas precisam ler mais e não ficarem apenas na leitura dos títulos das matérias para tirarem seu juízo de valor. E fazerem seu julgamento.
Pois é o que mais fazem: julgamentos. Mesmo sem ter lido a matéria toda.
Escrever uma matéria requer entrevistar pessoas, buscar mais detalhes, aprofundar o assunto tratado. Não é apenas apertar o Ctrl C e depois o Ctrl V.
Numa matéria deve-se tentar entender o porquê, as razões, ouvir os vários lados, as possíveis versões. Tudo isso requer paciência para ouvir, gravar, ligar, escrever. Tudo para que o leitor e a leitora possa ter, em suas mãos, um texto que lhe dê, no mínimo, condições de conversar e argumentar.
Mas tudo isso cai por terra na terra do Facebook. Nesse reino, o título, a foto e a linha fina dizem tudo para a pessoa que quer fazer seu comentário “crítico”. Muita gente não sabe, mas ser crítico não quer dizer que a pessoa tenha um pensamento crítico. Ou seja, ser crítico pode ser não ser crítico.
Essas são as maravilhas de termos uma língua tão rica como é o português. Podemos afirmar o contrário com a mesma palavra.
Já cantava Caetano Veloso na canção que cita o londrinense Arrigo Barnabé: “a Língua é minha Pátria, e eu não tenho Pátria, tenho Mátria e quero Fátria”.
Nesta edição são três matérias com Realidade Aumentada. Basta apontar o Zappar para as fotos com a marca e assistir aos vídeos.
Boa leitura e bons vídeos.
Josiane Rodrigues
Editora
José Eduardo
Editor