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Portão fechado, mas atendimento na delegacia está normal

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    A Delegacia de Polícia de Rolândia está atendendo a todos os casos normalmente, apesar de o portão estar fechado. “Isso por uma questão de segurança da própria população, para que evitemos aglomerações. Estamos atendendo a uma pessoa por vez por conta da pandemia da Covid-19”, explicou o delegado Bruno Rocha.

    O delegado até ressaltou que um interfone foi colocado no portão para que a pessoa possa falar com o agente que estiver na delegacia. “Atendemos mesmo os serviços de Boletim de Ocorrência (BO) que podem ser feitos pela internet de crimes mais comuns, como furtos, extravio ou perda de documentos e desaparecimento de pessoas. Se a pessoa vier até aqui e ficar esperando a sua vez, acabamos fazendo”, afirmou Bruno Rocha.

    O delegado lembrou que, mesmo durante o período em que o comércio estava fechado, a delegacia continuava com o atendimento. Os atendimentos presenciais para confecção de BO de homicídio, feminicídio e latrocínio, violência doméstica e contra crianças e adolescentes, estupro, sequestro e cárcere privado, roubo de veículos e de cargas continuaram sendo feitos. Os flagrantes também continuaram sendo realizados.

    Bruno revelou que talvez o portão fechado assuste as pessoas ou façam com que elas tenham uma interpretação equivocada de que a delegacia esteja fechada. Há cartazes no portão e também o interfone. “Basta a pessoa apertar e ela será atendida”, informou.

    Maria da Penha
– O delegado lembrou que em qualquer situação de violência doméstica que esteja em eminência de acontecer ou acontecendo, a pessoa deve ligar para a Polícia Militar (190), independentemente do dia ou horário. “A pessoa não tem de se preocupar em fazer o Boletim de Ocorrência, ela tem de se preocupar com a sua segurança e chamar a PM. Em casos de agressão à mulher, essa medida de proteção sai automaticamente e a polícia pode até prender o agressor em flagrante”, alertou Bruno Rocha. “Se a situação não é urgente assim, a pessoa tem de vir até a delegacia e providenciamos a medida de proteção diretamente com o Judiciário”, enfatizou.

    Bruno também revelou que não houve um aumento dos casos de Maria da Penha, apesar das pessoas terem ficado mais em casa. “Tínhamos medo de que isso acontecesse, mas não houve um aumento”, afirmou o delegado.

    A sugestão é que se faça o máximo possível de serviços e boletins pela internet, pois se evita de sair às ruas, além de sobrar tempo para os policiais cuidarem de crimes mais graves. “O horário de atendimento ‘normal’ da delegacia é das 08h30 às 17h30, de segunda a sexta-feira”, concluiu o delegado Bruno Rocha.

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