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JR promove bate-papo sobre Veganismo e lança vídeo

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    Dia 1º de novembro é comemorado o Dia Mundial do Veganismo. Por isso, o Jornal de Rolândia, o Empório Veganizando e a Casa de Peroba Filmes produziram um vídeo falando sobre o Veganismo, Vegetarianismo, outras maneiras de nos alimentarmos e como a questão alimentar vai muito além dos gostos e sabores. O vídeo será publicado no dia 1º nas redes sociais do JR (Facebook e Instagram).
    Há anos, o ato de comer, de se alimentar, deixou de ser apenas uma questão de preferências. Passou a ser também uma forma de se posicionar politicamente. A questão alimentar é ampla, vai muito além de vontades alimentares, envolve preservação ambiental, desperdício, quebra de velhos conceitos, bem-estar, sustentabilidade e a luta pela vida.
    No vídeo, a editora do JR, Josiane Rodrigues, entrevista a Cintia Sevaux, proprietária da loja Empório Veganizando e administradora da página Veganismo por amor, que diariamente compartilha informações sobre o assunto. Cíntia falou sobre diferenças entre vegano e vegetariano, e sobre este universo.
    “O veganismo é um movimento de libertação animal. O vegano tenta excluir, na medida do possível e aplicável, tudo aquilo que é proveniente de origem animal: alimentação, produtos que são testados em animais, roupas, além de eventos que usam animais como personagens de atuação. A gente não precisa explorar os animais para ser feliz”, afirmou Cíntia.

Vegano e vegetariano
   Para quem está começando a se informar sobre uma alimentação mais consciente, vegetariano e vegano pode causar certa confusão. Segundo Cintia, o vegetariano tem uma dieta igual à do vegano e não come nada que seja de origem animal. “O vegetariano tem uma preocupação voltada à alimentação e não nos utensílios. Pode usar um sapato de couro, por exemplo”, explicou.

Ser vegano
   Cintia compartilhou que sempre se incomodou em consumir alimentos de origem animal, mas que foi providencial um contato com alguns indianos que faziam parte do movimento Hare Krishna, que se alimentam basicamente de legumes, cereais, frutas e água. Foi neste momento que começou a pensar melhor a respeito do assunto. “Outra situação que influenciou foi o fato da minha filha ser alérgica a leite de vaca. Isso fez com que preparasse uma dieta com uma comida feita totalmente em casa, com quase nenhum componente industrializado”, lembrou.
   Cintia começou a se aprofundar cada vez mais no assunto e começou a pesquisar sobre como funcionava a indústria e como ocorre o trajeto difícil dos animais até chegarem no prato. “Para mim foi mais fácil começar pela retirada dos laticínios e depois das carnes, pois a maternidade é algo muito forte em minha vida. Bastou pesquisar e entender mais sobre o processo de extração do leite da vaca para descobrir o quanto é tudo muito chocante”, revelou.

O corpo precisa de carne e dos seus derivados?
   É possível viver bem sem comer carne e seus derivados? Essa é uma dúvida muito comum também que vem à tona quando o assunto é veganismo e vegetarianismo. Cintia afirma que uma dieta sem carne pode ser equilibrada e suprimir todas as necessidades vitamínicas e minerais, se esta proteína for substituída da forma certa. Também afirmou que a grande questão é que é existe todo uma indústria em volta disso e que leva as pessoas a pensarem que viver sem carne é impossível. “É importante dizer que nem todo mundo precisa ser vegano, mas nós não precisamos de toda essa carne que é diariamente consumida. A gente pode mudar o modo como a gente enxerga a nossa alimentação e entender que podemos ter outras opções”, ressaltou.

Meio ambiente
   A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Uma dieta vegana é provavelmente a melhor maneira de reduzir seu impacto no planeta Terra, não apenas em relação aos gases de efeito estufa, mas à acidificação global, à eutrofização, ao uso da terra e da água.
   “Hoje a pecuária é uma das grandes responsáveis pelo desmatamento. Quem se interessar pelo assunto, pode pesquisar e confirmar isso. É uma questão que tem que ser repensada. Uma coisa que as pessoas precisam estudar é que: não é porque um produto é feito artesanalmente, de modo caipira, que ele é natural”, alertou.

Segunda sem carne
    Esse dia da semana é mundialmente conhecido como o dia para mudanças, decisões, transformações e novidades. Que tal tentar algo que trará um enorme benefício para todos?! A Campanha “Segunda Sem Carne” se propõe a conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal para alimentação tem sobre os animais, a sociedade, a saúde humana e o planeta.
    Existente em mais de 40 países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido e apoiada por inúmeros líderes internacionais, a campanha foi lançada no Brasil em 2009 e hoje conta com o apoio de governos, personalidades e empresas. Que tal começar a fazer parte desta campanha?

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