O Cartório Eleitoral de Rolândia começou, na quinta-feira (05), os procedimentos de geração das 147 mídias das urnas eletrônicas a serem disponibilizadas para as Eleições 2020. A ação visa atender as 128 seções eleitorais existentes na cidade e também contempla o ajuste de outras 19 urnas de contingência que poderão ser utilizadas no dia da eleição, caso alguma venha a dar defeito e precise ser substituída.
A atividade, que acontece até nesta sexta (06), foi supervisionada pelo chefe do Cartório Eleitoral de Rolândia, Mário Bannwart, que explicou para o Jornal de Rolândia, mais sobre o procedimento. “Primeiramente a gente gera as mídias que serão inseridas nas urnas, que correspondem aos dados dos candidatos e candidatas e as fotos de cada um deles. Depois é feito o processo de carga e, por fim, ela é lacrada”, esclareceu Bannwart. Todo esse procedimento é público e pode ser acompanhado por qualquer pessoa. “Mandamos convites para os partidos, para a OAB e para outras entidades”, ressaltou.
O chefe ainda pontuou que a geração de mídias consiste em armazenar os sistemas de dados dos eleitores e também dos candidatos por meio da geração de tabelas que incluem o nome do candidato, partido, foto, cargo, número, seção e lista de eleitores com nome e número do título. Cada urna leva em média de 10 a 15 minutos para serem carregadas. Após a preparação das urnas, os compartimentos delas são lacrados fisicamente com lacres especiais produzidos pela Casa da Moeda, cujas propriedades químicas impedem qualquer tentativa de violação: ao ser retirado, aparece imediatamente a inscrição de que foi violado. Todas as portas de acesso físico à urna são lacradas.
“O processo eleitoral brasileiro é totalmente integro e está mais que comprovado que a urna é totalmente segura. A única ligação externa que a urna tem é com a tomada, pois elas precisam ter esta ligação externa nas seções eleitorais. Vale lembrar também sobre a zerésima, que é o documento emitido em cada seção eleitoral, antes do início da votação, que indica que não existe voto registrado na urna eletrônica para nenhum dos candidatos da disputa”, ressaltou Mario.
Antes de o primeiro eleitor ficar frente à frente com a urna eletrônica, em cada uma das seções eleitorais, o presidente da mesa receptora de votos já terá ligado a máquina, na presença dos mesários e fiscais de partidos políticos, para emitir o relatório da zerésima, documento que traz toda a identificação da urna. Comprova que nela estão registrados todos os candidatos e que não há voto computado para nenhum deles, ou seja, confirma que a urna tem “zero voto”.
As eleições municipais 2020 estão marcadas para os dias 15 de novembro – data do turno único para cidades com menos de 200 mil eleitores. Cada eleitor deve ir de máscara e levar a sua própria caneta para assinar o documento antes da votação. “Também é sugerido que os mais idosos vão mais cedo para votar. Nesta eleição, a votação começa às 07 horas da manhã”, alertou o chefe do cartório Mário Bannwart.