Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) aprovou, por 7 votos a zero, as contas da chapa eleita em Rolândia, formada por Ailton Maistro e Marcio VinĂcius, ambos do PSL. Inicialmente, as contas haviam sido reprovadas pelo Justiça Eleitoral de Rolândia, mas os advogados da chapa eleita recorreram ao TRE, em Curitiba, que teve outro entendimento sobre o caso, e aprovou as contas de campanha da atual admiistração.
    A aprovação ocorreu apĂłs o MinistĂ©rio PĂşblico Eleitoral de Rolândia ter entrado com uma representação contra a chapa eleita no municĂpio, pedindo a cassação da diplomação da chapa. 
    O JR entrou em contato com o prefeito Ailton Maistro, e segundo ele, a decisĂŁo do TRE já era esperada por ele. “O que cometemos foi um erro formal e um erro de interpretação. O meu filho pagou os 500 reais, pois eu nĂŁo estava na cidade. Quando o contador percebeu a irregularidade nĂłs ajustamos. Como poderiam me acusar de abuso de poder econĂ´mico por conta de 500 reais?”, pergunta o prefeito.
    Segundo Maistro, a doação tambĂ©m foi citada foi feita para pessoas fĂsicas por meio de CPF e nĂŁo a pessoas jurĂdicas. “Já o Ăşltimo item questionado sobre os vereadores da coligação foi um evento novo e nĂŁo foi somente aqui que houve falhas. Londrina tambĂ©m teve e nĂŁo aconteceu nenhum processo, e foi tudo deferido de modo normal”, explicou.  Agora o prefeito afirma estar aguardando a publicação do acĂłrdĂŁo para encerar toda a questĂŁo. 
    O chefe do CartĂłrio Eleitoral de Rolândia, Mário Bannwart, explicou para o JR o motivo pelo qual a prestação de contas foi julgada e aprovada pelo TRE. “O TRE entendeu que as questões que haviam sido levantadas, e que geraram uma desaprovação de contas em Rolândia, nĂŁo seriam suficientes para um pedido de cassação e que as despesas foram justificadas. EntĂŁo, eles aprovaram as contas com ressalvas”, afirmou Mário.
    O MinistĂ©rio PĂşblico Eleitoral de Rolândia pode recorrer a decisĂŁo, porĂ©m, ainda nĂŁo se sabe se o fará por causa do resultado do julgamento do TREM. “Se o MPE nĂŁo recorrer, a situação de prestação de contas, está encerrada. 
    Agora quanto a ação que o MPE entrou pedindo a cassação da diplomação da chapa Ă© algo diferente. Ainda será julgada”, afirmou Mario. O caso Ă© que essa ação Ă© baseada na desaprovação das contas e como as contas foram aprovadas, ela fica prejudicada.