Ação fez parte das atividades realizadas em meio à Semana Nacional de Trânsito e envolveu bombeiros, policiais e jovens do Formando Cidadãos
A Semana Nacional de Trânsito começou na segunda-feira (20) e se estendeu até o sábado (25) em todo o país. Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 30 mil pessoas morrem anualmente em acidentes de trânsito no país – mais de 2 mil delas no Paraná. Neste ano, o tema da campanha é “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas” e tem como objetivo conscientizar todos os envolvidos no dia a dia do transito, sejam motoristas, passageiros, motociclistas, ciclistas ou pedestres.
Em meio as ações da campanha, na quarta-feira (22), uma simulação de acidente de trânsito foi realizada no centro da cidade de Rolândia. A ação contou com a participação de Policiais Militares do 15º Batalhão, alunos do projeto Formando Cidadão da Associação Cidadão Mirim de Rolândia, Corpo de Bombeiros, entre outros profissionais.
“Organizamos essa simulação para a população poder assistir e se conscientizar sobre os procedimentos a serem tomados em situações de acidente de trânsito, especialmente no sentido de não dificultar o trabalho feito pelo serviço do Corpo de Bombeiros”, afirmou a cabo Jaqueline Araújo.
A cabo ainda explicou que, além da simulação, outras ações também foram realizadas durante a semana, como uma blitz educativa. “Ressaltamos também a parceria que estamos tendo com os alunos do projeto Formando Cidadãos, que nos acompanharam em todas essas ações”, afirma.
Entre 2019 e 2020, o número de acidentes de trânsito caiu no Paraná, mas o número de pessoas mortas nas batidas se manteve no mesmo patamar, de acordo com estatísticas do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (Renaest).
Houve uma queda de 34% no total de acidentes e de 37% no total de feridos, enquanto a diminuição de mortes foi de 2,7%. Assim como no restante do Brasil, a taxa de mortalidade no trânsito paranaense está acima de 10 óbitos a cada 100 mil habitantes, o que é considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde (OMS).