Editorial – Edição: 864 – sexta-feira, 18/03/22
Olá, querido leitor e cara leitora do JR
O governador Ratinho Junior publicou um decreto em que desobriga as pessoas de usarem máscaras em lugares abertos, ao ar livre. O decreto foi seguido na íntegra pelos prefeitos de Rolândia (Maistro) e de Cambé (Scheller). Agora, a máscara é obrigatória em locais fechados e para quem estiver com sintomas de covid ou de gripe. As crianças de até 12 anos podem ou não usar o acessório protetor em qualquer lugar, depende dos pais.
Mais do que o decreto, deve prevalecer o bom senso das pessoas. A máscara pode evitar o contágio de muitas doenças, principalmente as respiratórias. É a hora de um decreto desses? Alguns especialistas acham que sim, enquanto outros dizem que não. O certo? O bom senso, algo que está em falta no momento e não se pode comprar em farmácia, infelizmente…
A aprovação do projeto de isenção do ISSQN em Rolândia deu o que falar: PM na Câmara, expulsão de pessoas do plenário e muita discussão, no virtual e no real. E não vai parar por aí: o prefeito Maistro afirmou que vai vetar e os vereadores podem derrubar esse veto. Maistro promete ir à Justiça se isso acontecer. O mais engraçado, ou irônico, é que os dois lados parecem estar certos quando se conversa com eles. Sugestão: uma reunião com técnicos contra e a favor do projeto de isenção. Não uma briga, mas uma discussão.
E tem uma mostra de fotos de crianças com Down no Aurora Shopping, em Londrina, com duas crianças rolandenses. Vale a pena conferir, pois vai até o dia 21, Dia Internacional da Síndrome de Down. Antes, dá pra ler a matéria na página 09, no segundo caderno desta edição.
Por fim, começou a distribuição de absorvente para as mulheres rolandenses em situação de vulnerabilidade social. O programa de governo “Rolândia Unida pela Dignidade Menstrual”, nome que foi nossa sugestão, foi lançado na quarta e os absorventes começaram a ser distribuídos na quinta. Aí, sim…
Muita gente ainda torce o nariz para a distribuição de absorvente para as mulheres que não têm condições de comprar. Pegam a exceção e querem tomar como regra: “Tem dinheiro para comprar pinga e cigarro, mas não tem pra comprar absorvente”. Pois, é. Nós não vamos explicar o erro de sua análise superficial.
Josiane Rodrigues – editora
José Eduardo – editor