Golpistas estariam aplicando golpes em lojistas, espalhando insegurança e medo nos comerciantes, principalmente em horários estendidos
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cambé (ACIC), David Garcia de Assis, encaminhou um ofício ao 5º Batalhão da Polícia Militar de Cambé, solicitando o reforço policial na região central da cidade. O pedido de patrulhamento se deu por conta do relato de alguns empresários sobre o novo golpe que está circulando na região.
“O golpe vem acontecendo da seguinte forma: o indivíduo faz uma ligação para a loja em tom de ameaça, em alguns casos exige que seja realizado uma transferência ou que mercadorias e dinheiro sejam colocados dentro de uma sacola, dizem que do lado de fora do estabelecimento há pessoas armadas e dispostas a atirar ou até mesmo fazer reféns. Essa pratica causa pânico entre as pessoas que estão ali trabalhando”, explica o presidente em um trecho do documento enviado ao Batalhão.
Além disso, David Garcia ressalta que os crimes sempre ocorrem em semanas de datas comemorativas, quando o horário é estendido, ou em semanas de pagamento, quando o comércio fica mais movimentado, aumentando o risco das práticas golpistas. “Solicitamos aos policiais que possam detectar essa prática criminosa e ofertar segurança às empresas e seus colaboradores”, solicita o presidente da ACIC.
Golpes
Os golpes telefônicos têm sido cada vez mais populares no Brasil. Uma pesquisa recente da Mobile Time/Opinion Box com uma amostra de 2.125 brasileiros indica que a cada quatro pessoas, três já sofreram pelo menos uma tentativa de golpe por telefone. A maioria dos respondentes (68%) afirma receber esse tipo de contato “algumas vezes por ano”, mas há quem tenha relatado receber todos os dias ou algumas vezes por semana (13%).
O problema atinge todos os usuários de telefonia celular, sejam pessoas físicas ou jurídicas, independentemente da idade, classe social ou localização geográfica. A ligação interrompe a rotina, irrita pela insistência e ainda pode causar prejuízos financeiros. Até o fechamento desta edição, a Associação ainda não havia recebido uma resposta do 5º Batalhão.