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Vereadora denuncia descaso com aterro sanitário

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Cristina Pieretti falou do assunto na sessão da segunda-feira passada; Ambiente diz que serviço está sendo feito, mas que faltam pessoas

Situação do barracão no aterro sanitário de Rolândia na terça-feira desta semana

A vereadora Cristina Pieretti (PP) cobrou providências do Poder Executivo de Rolândia em relação ao lixo reciclável e ao aterro sanitário. A denúncia e a cobrança foram feitas pela parlamentar na sessão da segunda-feira (27). Enquanto mostrava fotos do aterro abarrotado de material reciclável, Cristina afirmou sobre a necessidade do município fazer a reciclagem desse material.


“O prefeito Ailton Maistro pediu um prazo para que ele comece a realizar o que tem de realizar. Olhem o nosso aterro sanitário depois de um ano e meio de gestão do prefeito. Será que nós podemos aceitar que nosso centro de reciclagem esteja desse jeito? Que reciclagem o município tem feito? Rolândia precisa fazer reciclagem”, pontuou Cristina.


A vereadora afirmou estar preocupada pois só há mais uma baia para lixo orgânico no aterro. “Daqui a alguns dias chega aqui projeto pra ampliar o aterro sanitário porque não fazemos reciclagem. Se fizermos, não precisamos ampliar nosso aterro”, afirmou Pieretti em seu pronunciamento.


“Se for preciso comprar equipamento ou ampliar o barracão, então que o faça. Se for preciso uma nova licitação para que outra empresa toque o reciclado do município, que a faça. Não podemos permitir que nosso aterro fique desse jeito que está aí nessa foto”, concluiu a parlamentar.


O JR procurou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Rolândia, Audinil Maringonda Junior, para falar das denúncias da vereadora. “Não houve nada, tem bastante material para reciclar e as pessoas que trabalham lá não estão dando conta. A coleta continua igual, só que juntou muito material para separar”, afirmou o secretário.


Audinil também salientou que não há pessoas querendo trabalhar nessa função de separação de reciclável. “Aí vão poucas pessoas lá e não dão conta de fazer tudo o que precisa ser feito e o local fica cheio de material, que vai se acumulando”, pontuou. O secretário de Meio Ambiente também revelou que sairá um novo edital de operação do aterro sanitário. “Vamos mexer em mais alguma coisa nesse edital para melhorar essa situação”, concluiu Audinil.

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