Em Rolândia, 58 pessoas recenseadoras farão visita às casas, todas devidamente identificadas
Os recenseadores e recenseadoras do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começaram o trabalho de campo do Censo Demográfico 2022 nesta segunda-feira (1º de agosto). Essa é a única pesquisa que visita todos os domicílios do país, que devem receber bem os recenseadores e recenseadoras. Em Rolândia, 58 pessoas farão a visita domiciliar e as entrevistas – essas pessoas estão devidamente identificadas.
“O recenseador ou a recenseadora não tem horário de trabalho, visto que eles recebem por produção. Eles podem trabalhar de manhã, à tarde ou à noite, todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados”, ressaltou Antônio Schneider, coordenador do IBGE em Rolândia. “Os recenseadores devem ir principalmente depois das 18 horas nos dias de semana para poder conversar com as pessoas em casa, depois do trabalho”, revelou Schneider.
Ainda de acordo com o recenseador, o município de Rolândia está dividido em torno de 130 setores, que serão visitados pelos recenseadores. “Pedimos à população rolandense que atenda bem o recenseador. É um questionário rápido, de 5 a 7 minutos. Precisamos atualizar os dados, inclusive o populacional de Rolândia”, pontuou Antônio Schneider.
Identificação e posto de coleta
O coordenador também lembrou que as pessoas estarão identificadas com o colete azul do IBEG com o logotipo, o 0800, um crachá com foto e um QR Code, além do boné do Instituto e um dispositivo móvel de coleta. Em Rolândia, assim como em todas as cidades, haverá um Posto de Coleta para atender aos recenseadores e também à população que tenha alguma dúvida. “Esse Posto de Coleta fica numa sala na Faccar – Faculdade Paranaense (Dom Pedro II 400 – Horácio Cabral)”, revelou Schneider.
A última edição do Censo Demográfico ocorreu em 2010. Em maio do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Censo Demográfico do IBGE deveria ser realizado em 2022. A contagem populacional estava prevista para 2020, foi adiada para 2021, devido à pandemia do novo coronavírus, mas problemas orçamentários a inviabilizaram. Em abril de 2021, o Ministério da Economia informou que o Censo não seria realizado por falta de orçamento. Inicialmente, estavam previstos R$ 2 bilhões para realização da pesquisa, mas, durante a tramitação da lei orçamentária no Congresso Nacional daquele ano, R$ 1,76 bilhão foram cortados pelos parlamentares, inviabilizando a realização da contagem populacional.
Pesquisa essencial
A pesquisa é fundamental para se conhecer a realidade do país e para a elaboração de políticas públicas, já que investiga questões como características dos domicílios, trabalho e rendimento, identificação étnico-racial, núcleo familiar, educação e mortalidade. Além disso, o Censo é a única pesquisa estatística oficial que traz informações sobre os seguintes temas: religião, população indígena, deficiência, fecundidade, nupcialidade, migração, deslocamento para trabalho ou estudo, aglomerados subnormais (favelas e assemelhados) e as características do entorno dos domicílios em áreas urbanas.
Em cada domicílio, pelo menos uma pessoa é entrevistada, que poderá responder por todos os demais moradores. A coleta está prevista para durar três meses, até o dia 31 de outubro, e os primeiros resultados deverão ser divulgados em dezembro deste ano.
A pesquisa possui dois questionários: o básico, com 26 questões, cujo tempo de resposta varia entre cinco e dez minutos, e o amostral, com 77 questões, que será aplicado em cerca de 10% dos domicílios e deve ser respondido entre 15 e 20 minutos. O tempo de resposta pode variar de acordo com algumas questões, como o número de moradores por domicílio.
Para mais informações e para gerar dúvidas, o telefone é o 0800 721 8181.