Vamos lembrar algumas produções sobre o tema que ninguém devia deixar de ver – Por Samuel M. Bertoco

Já dizia alguém – que não lembro quem: A política está em tudo, tudo é política – ou algo assim. Então vai ter política aqui também, e aproveitando o clima “amistoso” rolando no país por causa do assunto, vamos lembrar algumas produções sobre o tema que ninguém devia deixar de ver.

• House of Cards: Com certeza, a maior e mais profunda obra sobre política já feita. Ela define toda a “ala ruim” existente no meio e, através dos olhos de um deputado corrupto e ambicioso, vemos todo um sistema enraizado em trocas de favores, endeusamentos e destruição de reputações. A série, em termos de entretenimento é inacreditável de boa. É uma série americana que segue a política americana, mas cabe em praticamente qualquer país do mundo.
• Todos os Homens do Presidente: Baseado numa história real, esse clássico conta a história de dois jornalistas que investigam a invasão de uns caras na sede do partido democrata, mas acabam dando início ao famoso Watergate, que causaria a queda do presidente Nixon. Apesar de hoje ter umas barrigas, ainda é um filmaço que vale muito a pena.
• Marseille: Nesse seriado dramático francês, acompanhamos o prefeito corrupto da cidade enquanto ele tenta passar o poder pro seu afilhado político e sofre uma traição e o bicho pega. Gerard Depardieu dá show de atuação e, apesar de alguns furos de roteiro, a série se sustenta bem.
• Game of Thrones: Ahn???? Sim, para além de lutas de espada e dragões, a grande cartada da série de fantasia foi apostar pesado nas tramas e traições políticas entre as famílias poderosas de Westeros. As tramoias da galera poderiam ser facilmente atualizadas pro dia de hoje, com o adendo de que naquela época, se não desse por esse meio, ainda dava pra cortar umas cabeças na espadada.
• Getúlio: Vivido muito bem por Tony Ramos, o filme conta os 19 últimos dias de vida do presidente, um cara pra lá de complexo. Foi ditador, caiu, voltou pelo voto, criou leis trabalhistas que são base do que vigora até hoje, mas se viu tão imerso em conchavos e corrupções que foi-se afundando até não voltar mais.

Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade