‘Caos Estelar’ ficou em 2º lugar na categoria Ciências Exatas e o projeto sobre ‘Agrofloresta’ faturou a 1ª colocação na categoria Ciências Agrárias; projetos foram apresentados na Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia em Recife e foram credenciados para eventos internacionais
Alunos do Colégio Roland, de Rolândia, se destacaram na FENECIT (Feira Nordestina de Ciência e Tecnologia), realizada entre os dias 04 e 08 de outubro em Recife (PE). O projeto ‘Caos Estelar’, das alunas Ana Laura Polvani Festi, Maria Gabrielle Goulart de Lima Lopes e Yasmim Akemi Flugel Hotta, e o projeto ‘Agrofloresta’, do aluno Francisco Êre Consani Steidle, foram destaques na Feira. ‘Agrofloresta’ venceu sua categoria e ‘Caos Estelar’ ficou em 2º lugar
Os projetos
O projeto ‘Agrofloresta – uma Alternativa Sustentável para a Produção de Alimentos Saudáveis, de Recuperação de Áreas Degradadas e de Educação Ambiental’, desenvolvido por Francisco Êre, em parceria com a Fazenda Bimini, ganhou o 1º lugar na categoria Ciências Agrárias.
Já o projeto ‘Caos Estelar – uma ferramenta pedagógica para a elucidação dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030’, das alunas Ana Laura, Maria Gabrielle e Yasmim Akemi, ficou em 2º lugar na categoria Ciências Exatas.
Sob a orientação do professor Fernando Augusto Poppi, o Colégio Roland participou da FENECIT com estes dois projetos. No projeto de agroflorestal, o aluno Francisco Erê descreveu e desenvolveu ideias e boas práticas trabalhadas em um sistema agroflorestal implementado na Fazenda Bimini desde 2019. Já no projeto ‘Caos Estelar’, o objetivo das alunas foi o de elaborar um material pedagógico que auxilie professores, estudantes e comunidade a entender melhor o que são esses 17 objetivos e as metas a serem alcançadas pela sociedade pela Agenda 2030.
Além dos projetos nacionais, a feira contou com a participação de colégios do Paraguai, Colômbia e México. Foram dias de muito aprendizado, trocas de experiências e dedicação. “Durante os dois primeiros dias, os alunos permaneceram atendendo aos visitantes e explicando suas pesquisas, e nesse período também passaram por entrevistas com avaliadores do evento. Além disso, os organizadores reservaram um dia de visitação no qual todos foram conhecer o Porto de Galinhas e Olinda”, explicou o professor Fernando Poppi.
“Antes de voltarmos para Rolândia, fomos para a cerimônia de premiação. No entanto já estávamos satisfeitos apenas pela experiência maravilhosa de imersão cultural e sem muitas expectativas em relação à classificação”, relembra Fernando. “Contudo, a qualidade dos trabalhos e o empenho de nossos alunos durante todo processo colocaram a relevância de suas pesquisas em evidência e os prêmios foram consequência do trabalho em equipe da Direção, Coordenação, do professor Fernando e dos jovens pesquisadores”, pontuou Aparecida de Fátima Maroneze, diretora do Roland.
Credenciamentos
Além do 1º lugar na categoria Ciências Agrárias, o projeto de agrofloresta foi credenciado para dois eventos internacionais: o Expo-Sciences International, que ocorre no México em 2023, que é a 2ª maior Feira de Iniciação Científica do mundo, e o International Research School, no Cazaquistão, também será em 2023.
O projeto de Caos Estelar, além de ter conquistado o 2º lugar na categoria Ciências Exatas, foi credenciado para participar da feira Infomatrix que ocorre em Santa Catarina em 2023, e para o International Science And Invention Fair (ISIF), que ocorre em Bali, na Indonésia, em novembro de 2023. O mesmo trabalho também foi finalista da edição 2022 do Ficiências (Feira de Inovação das Ciências e Engenharias) realizado em Foz do Iguaçu de 24 a 28 de outubro.
“Voltamos dessa viagem ainda mais motivados a investir na educação significativa e que coloca o aluno como protagonista do processo de ensino e aprendizagem. Acreditamos no potencial de cada um de nossos estudantes e entendemos que a Escola deve propiciar meios para a formação de indivíduos engajados e atuantes na resolução dos problemas sociais. Além disso, queremos que os sucessos desses projetos sirvam de inspiração para que outros alunos despertem interesse em atividades extracurriculares e possam vivenciar o que para muitos fica restrito somente à teoria”, ressaltou o professor Fernando Poppi.