Clínica do Rim começa a diminuir sofrimentos

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   A Clínica do Rim de Rolândia começou a atender os pacientes de hemodiálise pelo SUS. Na segunda-feira (09), a primeira turma foi formada por 35 pacientes de Rolândia e região; já na terça-feira (10), 41 pessoas formavam a segunda turma. “Há pacientes com sessões segunda, quartas e sextas, e pacientes com sessões nas terças, quintas e sábados”, explicou o médico Getúlio Amaral Filho.

  A inauguração dos serviços via SUS trouxe para a Clínica do Rim, de Rolândia, pacientes das cidades de Jaguapitã, Arapongas, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Prado Ferreira, Porecatu, Miraselva, além dos próprios rolandenses. “São 31 pacientes de Rolândia. Estamos estudando trazer mais quatro pessoas, de Alvorada do Sul e de Primeiro de Maio”, afirmou o médico. Na sala de hemodiálise, as 32 máquinas foram usadas pela primeira vez. “Estamos em 9 técnicos em enfermagem, 4 enfermeiros e 6 médicos”, ressaltou Dr. Getúlio.

  O funcionamento da Clínica para pacientes do SUS facilitou a vida de muita gente. Como a do jaguapitãense Antônio Carlos de Oliveira, 81 anos. Viúvo, com cinco filhos, todos adultos, seu Antônio descobriu a doença há pouco tempo. O paciente teve infarto cardiovascular, que causou a paralisação no funcionamento de seus rins.

   O órgão só funciona graças à realização de hemodiálise. Ele conta que, no início do tratamento, precisava acordar às 4h para ir para Londrina e chegava em casa depois do horário de almoço. Com o procedimento sendo feito em Rolândia, a rotina melhorou. Oliveira acorda 6h45 para vir até a Clínica do Rim com a ambulância da Secretaria de Saúde de Jaguapitã. “É bem mais perto, bem mais prático”, relata.

   O rolandense Agilson Policarpo, 36 anos, faz hemodiálise há cerca de 5 anos. Morador da Vila Oliveira, ele trabalha como serralheiro na sua própria casa e veio de moto para fazer o tratamento na Clínica do Rim. Quando fazia hemodiálise em Londrina, Policarpo levantava às 4h40. Ele ia com transporte próprio e chegava em sua casa por volta das 10h. “Acordei 7h30 e vim fazer. É bem mais perto, menos transtorno”, afirma o paciente.

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