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Rolândia: Viva-Viva tem exposição de viatura neste sábado

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Evento faz parte do ‘Projeto Motociclistas’, da Polícia Rodoviária Federal; na sexta-feira, estudantes da rede municipal visitaram o local

O evento começou nesta sexta (17) no Espaço Viva-Viva (Avenida Castro Alves, 2116 – anexo ao Complexo Esportivo Emílio Gomes)

Após a primeira ação realizada no começo deste mês dentro do projeto ‘Motociclistas’, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) organizou uma exposição, em Rolândia, com viaturas e equipamentos automobilísticos que fazem parte da corporação.


O evento começou nesta sexta (17) no Espaço Viva-Viva (Avenida Castro Alves, 2116 – anexo ao Complexo Esportivo Emílio Gomes). Nesse primeiro dia, a exposição foi exclusiva para alunos da rede municipal de Rolândia. Neste sábado (18), será aberta à população.


“Temos viaturas e equipamentos da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal. Também há viaturas e motos antigas que vêm do espaço histórico da PRF”, explica Marcos Vinicius da Silva, Chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Londrina.


Neste sábado, a exposição ficará aberta ao público das 09 às 16 horas e os visitantes poderão aproveitar a oportunidade para registar fotos, tirar dúvidas sobre o trabalho da polícia e conhecer mais de perto o que eles fazem no dia a dia em prol da segurança da população. “Essa é a nossa aproximação com a comunidade. Estamos dispostos a estar juntos de todos, mostrando que nós somos parte da sociedade, já que o policial vem da comunidade”, pontuou o chefe.


O projeto ‘Motocilistas’ tem a parceria da Prefeitura de Rolândia, da Polícia Militar, da Associação Empresarial de Rolândia (ACIR), do Corpo de Bombeiros, das autoescolas e de outros diversos órgãos e empresas do município.

Visita às escolas
Além da exposição, a Políciais Rodoviários Federais estão visitando as escolas municipais de Rolândia. “Tem sido um trabalho bem bonito, e as crianças estão gostando muito. Estamos conversando com as crianças e mostrando s alguns equipamentos de utilização dos motociclistas”, informou o Marcos Vinicius.


Nestas visitas, os policiais mostram três apontamentos importantes quando se anda de motocicleta para as crianças, e que elas devem levar para casa para compartilhar com os pais. “O primeiro é o uso de calçado que se fixa aos pés, e a não utilização de chinelos de dedos estilo o havaiano. É indispensável estar com um calçado que realmente se fixa no pé no momento de necessidade e de emergência”, informou.


O segundo ponto discutido com as crianças é sobre o uso do capacete. “Esse equipamento é extremamente importante para a segurança do condutor e falamos também que é importante estar com a devida a fixação da fivela. O terceiro ponto é a viseira totalmente fechado “, compartilhou o chefe.


Durante essa visitação, os policiais também fazem a orientação em relação as crianças, reforçando que somente aquelas que são maiores de 10 anos podem andar na garupa do veículo. “Nessa vista reforçamos a questão que as crianças menores de 10 anos não podem andar de motocicleta”, alerta. “Nós fomos muito bem recebidos e vamos continuar visitando outras instituições”, concluiu.

Sobre o projeto
Uma vez que os acidentes envolvendo motos, em vias e rodovias de todo o país, são crescentes e representam 54% de todos os acidentes de trânsito do Brasil, segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o projeto ‘Motociclistas’ tem como objetivo conscientizar os motociclistas e condutores de veículos em geral sobre a importância de respeitarem as leis de trânsito.


“Nós visualizamos que algumas ações isoladas que fazemos em empresas, por exemplo, é muito pouco se comparado com à quantidade de acidentes que atendemos e à quantidade de pessoas em óbito, ou vítimas graves que temos em acidentes de trânsito com motocicletas”, alerta Vinícius.


De acordo com o profissional, a ideia básica do projeto é salvar vidas, especificamente a dos motociclistas. “Eles estão mais expostos e não têm a mesma cápsula protetora que um automóvel, um ônibus, ou um caminhão tem. Com isso, a ideia do projeto é levar essa conscientização para a comunidade, e conseguir chamar a atenção de todos os condutores, inclusive dos próprios motociclistas, do risco maior que eles estão correndo ao conduzir uma motocicleta”, afirmou o policial rodoviário federal.

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