Não na ordem, ok? Apenas programas que decepcionaram este ano, talvez por muita expectativa, talvez por ser ruim mesmo. Isso tudo na opinião do melhor colunista de entretenimento do Jornal de Rolândia – pelo menos até ter dois.
– Tomorrowland – Uma tentativa ambiciosa da Disney de criar mais um “mundo” naufragou nas bilheterias. Nesse filme sobre um mundo fantástico futurístico onde nada é impossível, impossível foi ver até o final. Apesar dos efeitos incríveis – obrigação da Disney, né? – o filme é arrastado e sem graça, George Clooney no piloto automático e um roteiro totalmente previsível.
– 50 Tons de Cinza – O livro já não é pra mim, mas agradou uma parcela feminina, tem uma história bem fraca – o que resulta num roteiro fraco – e se sustentava nas descrições das cenas “picantes” e na personalidade do Grey. No filme as tais cenas foram bem meia boca – tem filmes com cenas muito melhores e sem necessariamente serem mais fortes. E Grey? Ator péssimo, mais cara de riquinho mimado do que de dominador irresistível. Salva Dakota Johnson.
– Cinema Brasileiro – Tirando uma ou outra exceção, como “Que horas ela volta” – infelizmente fora do Oscar – mais um ano de comédias genéricas, mal atuadas e mal produzidas. Muito pouco para quem tem tanto talento por aqui.
– Ridiculous 6 – Minha lista já estava pronta há um tempinho, até que resolvi assistir esse filme produzido pela Netflix, mesmo sendo com Adam Sandler – afinal sou “bitch” da Netflix. É ruim, mas é ruim, mas é tão ruim que olha…é ruim. Netflix, por favor, não faça mais isso ok?
– Séries boas/ano ruim – Séries premiadas e amadas pasaram um ano difícil. Game of Thrones claramente nos enrolou até os últimos episódios, onde aí sim, as reviravoltas e surpresas que nos deixam com vontade de quebrar tudo em casa aconteceram. Walking Dead realmente necas de interessante aconteceu, mas ainda há esperança visto que a temporada só acaba ano que vem. True Detective foi bem desinteressante, tudo bem que a primeira temporada foi absurda e o hype estava alto, mas não justifica ser tão “meh”. House of Cards ainda nem vi, mas já ouvi falar mal.
Samuel M. Bertoco é formado em Marketing e Publicidade