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Soame ofecere Floorball às crianças e adolescentes

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O esporte, que está em ascensão no Brasil, também é ensinado para as crianças e os adolescentes atendidos pela ONG rolandense

Acima, o missionário Claude Dominique Bosshario joga o Floorbal com as crianças da Soame

Entre as diversas atividades ensinadas para as mais de 60 crianças que são atendidas na Sociedade Ambiental, Cultural e Educacional de Rolândia (Ong Soame), uma em especial tem chamado a atenção: o floorball. O esporte combina elementos do futsal e do hóquei e está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. O floorball é ensinado às crianças da Soame todas as segundas-feiras, das 18h30 às 20h30, em um espaço do Colégio José Alexandre Chiarelli, no Jardim San Fernando.


Um dos voluntários da Soame, o missionário Claude Dominique Bosshario, que junto com a esposa Helene, veio da Suíça para o Brasil e, inicialmente, conheceu a Soame por meio de uma matéria da instituição divulgada no JR – Um Jornal Regional. O missionário é um dos responsáveis por ensinar às crianças o Floorball, modalidade que teve origem na Suécia na década de 1970, e hoje já conquistou adeptos em mais de 80 países ao redor do mundo. O Brasil não fica de fora dessa lista.


“O floorball é um esporte coletivo de invasão, no qual meninas e meninos podem jogar juntos. Os jogadores utilizam tacos de plástico para movimentar uma bola também de plástico furada, com peso de 23 gramas. O objetivo do jogo é fazer com que a bola passe pela baliza do adversário. As partidas são disputadas oficialmente em um campo de 40 x 20 metros com piso de concreto resinado, mas também podem ser praticadas em praças, campos e, até mesmo, na praia”, explicou Claude.


Um dos entusiastas do floorball na Ong de Rolândia é o professor Fábio Germano, de 41 anos, que descobriu o esporte em 2012 durante um treinamento ministrado por uma equipe suíça em Rolândia. Desde então, Fábio se apaixonou pelo floorball, dedicando-se tanto a jogar quanto a ensinar crianças e adolescentes da Soame.


Ele ressalta que, por ser um esporte novo no Brasil, há um desafio em familiarizar as pessoas acostumadas ao futebol com as particularidades do floorball. Apesar de sua longa história como jogador de futebol, Fábio encontrou no floorball algo que o cativou profundamente, tanto pelo aspecto familiar e de união, como pela possibilidade de ensinar uma nova atividade esportiva às pessoas.


“Para mim foi amor à primeira vista, eu sempre gostei de esportes, mas o floorball foi realmente uma paixão que começou a fazer parte das minhas atividades físicas (…) desde então eu tenho feito alguns treinamentos mais avançados para poder conhecer mais sobre as regras e táticas porque é um esporte muito complexo e com vários movimentos”, contou.


Ao JR, o voluntário Claude conta que essa equipe que o professor Fábio conheceu em 2012 faz parte de um projeto chamado “Floorball4all”, uma entidade suíça sem fins lucrativos, que oferece para crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social a oportunidade de praticar um esporte novo no Brasil e diversificar as modalidades. “Afinal somos brasileiros, mas o futebol não é o único esporte praticado no Brasil”, disse.


Ainda de acordo com o missionário, o Floorball4all foi criado pelo suíço Hansjörg Kaufmann, que tinha na época mais de 30 anos de experiência no trabalho com jovens na Suíça. “Nos anos 2011 e 2012 chegou uma equipe do Floorball4all da Suíça no Brasil. Jogadores profissionais e semiprofissionais que doaram suas férias, pagaram a passagem e trouxeram bolsas de material. Eles formaram treinadores de entidades e escolas e equiparam os grupos. Hoje existem entidades em todo Brasil que incluíram o Floorball como componente curricular nas atividades, uma delas é a Soame”, explicou o missionário.


O professor Fábio, que já tem uma atuação social de longa data e, além da Soame, também já ensinou a mesma modalidade para adultos que eram atendidos no Cervim, fala do seu amor por ensinar a pratica esportiva: “Também dou aula de floorball para crianças da Escola Municipal Maria Teixeira, e estou há dois anos na Soame ensinando as crianças. Eu amo fazer isso e também ajudo na obra da nova sede ‘Espaço Monsenhor José’. É muito amor e muita união e dedicação”, disse.


Além de falar sobre o esporte, e o quanto isso é importante de ser desempenhado com as crianças, o missionário aproveita para deixar um apelo e um pedido de ajuda para toda a população. “Neste momento nós temos muita dificuldade para conseguir material. Se uma escola estiver com material sem uso porque o projeto terminou, seria uma ajuda para nós receber este material, podem entrar em contato e nos ajudar”, pediu Claude.

Ajude a Soame
Vale ressaltar que neste momento, os voluntários e voluntárias da Soame também pedem ajuda de toda a comunidade para angariar recursos financeiros, ou até mesmo doações com materiais de construção – para finalizar a obra dessa nova sede. Para ajudar a ONG Soame, pode-se fazer um Pix por meio da chave: 04.547.715/0001-10, o CNPJ da Entidade. Também é possível ajudar por meio de uma conta bancária: Sicoob – Agência 4355 / Conta corrente: 101.330-0.


Para mais informações, os telefones de contato são o (43) 99968-2451 ou o 99912-9980.

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