Papo Reto: Bem-vindo, 2016, ou será que ainda nem começamos o ano? – por Renato Malacrida

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Primeira edição do ano, e infelizmente estamos trazendo uma carga, um tanto pesada, entre as páginas deste jornal. É lastimável o que ocorreu em nossa cidade, afinal, quem esperava uma situação como esta? Acredito que ninguém! Diante do ocorrido alguns pontos devem ser levantados, sem levar em consideração a fragilidade do ser humano diante da mãe natureza, até porque vimos que diante dela somos inofensivos.

Bom, as chuvas então demonstraram que, primeiro, não estamos preparados para qualquer tipo de situação deste nível, que consequentemente acaba se instaurando o caos. Isso, desde não possuirmos sistemas para a captação da água da chuva em nossas casas até a própria estrutura da Sanepar. Acredito que seja melhor resumir por aqui, afinal, entre os dois itens citados há uma imensidade de situações. Entretanto, como devemos agir diante dos fatos? Sei que é difícil perder um lar, mas acredito que ao final há de se encaixar e esperamos que isso aconteça, porque não é uma situação fácil de lidar. E será que vamos aprender? Economizar água, não jogar lixo nas vias, preservar o verde. Afinal, como diz a terceira lei de Newton: “a toda ação corresponde a uma mesma reação de mesma intensidade e sentido oposto”. Pra se pensar né?

Solidariedade e Muito trabalho!
Segundo o dicionário, solidariedade é o “estado ou condição de duas ou mais pessoas que dividem igualmente entre si as responsabilidades de uma ação ou de uma empresa ou negócio, respondendo todas por uma e cada uma por todas; interdependência”. Parafraseando os Racionais Mc’s – “tenha fé porque até no lixão nasce flor” – ou seja, ter esperança porque ainda tem jeito! E é isso que ocorreu em nossa cidade.

Infelizmente houve uma catástrofe, mas todas as entidades abraçaram de uma certa forma a situação, que vem gerando admiração e respeito. Como diria o filósofo alemão Friedrich Nietzsche – “É precioso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante”. O mais interessante é que foram deixados de lado as crenças, classe social, etnia e tantas coisas que os seres humanos tendem a classificar e segregar. Todos unidos numa causa. Estão de parabéns, ajudando da maneira que podem.

O que não podemos esquecer é o trabalho do pessoal da Sanepar, que estão trabalho dia e noite para buscar normalizar a distribuição de água. Não é fácil ter que começar do zero, uma vez que a estação de captação ficou submersa, mas sabemos que estão fazendo o possível e o impossível. Infelizmente ainda estamos sem água, aqui no bairro onde moro, mas vamos nos virando como podemos. Para quem ainda está sem água, sei que é difícil, mas vamos ter paciência. Agora é torcer por dias melhores, que com certeza virão!

Renato Malacrida, prof. de História

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