Paris 2024: Rafael Silva ‘Baby’ em sua 4ª Olimpíada

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Judoca de Rolândia se prepara para fazer seu último ciclo olímpico e vai em busca de pódio, apesar de estar com os ‘pés no chão’

Depois de se tornar o mais velho judoca medalhista em Mundiais, Rafael Silva (36) se prepara para seu último ciclo olímpico com ânimo renovado e em busca de sua terceira medalha em Olimpíadas. Baby chegou a pensar em se aposentar do dojô depois das Olimpíadas de Tóquio, em 2021, já dono de dois bronzes olímpicos, mas os resultados alcançados o motivaram a estar em Paris 2024, já convocado pela Seleção Brasileira.


“Cada Olimpíada tem uma realidade. A de Tóquio foi de muito aprendizado e tenho curtido bastante a trajetória que fiz para essa de Paris”, afirmou o judoca ao JR – Um Jornal Regional, em entrevista pelo WhatsApp já que o atleta está em Pindamonhangaba com a seleção. “Nesta reta final de preparação, quero me dedicar bastante para lutar de igual para igual com essa galera mais nova que está chegando”, pontuou.


Segundo Rafael, a decisão de ir para mais uma Olimpíada foi tomada aos poucos. “Logo que acabou o ciclo de Tóquio queria lutar mais um ano e mais um Mundial e encerrar depois disso. Consegui bons resultados, fiz uma prata no Grand Slam de Israel, fui bem no Mundial e isso me motivou bastante”, relembra. “Percebi que tinha lenha para queimar ainda e poderia pensar em mais um ciclo. Em 2023 consegui um bronze no Mundial que também pesou em minha decisão”, ressaltou.


Baby entende suas limitações por causa da idade, mas sabe de seu desempenho em competições de alto nível no mundo. “Decidi porque consigo trazer bons resultados e representar bem o meu país. Em Paris terei 37 anos e sei que é mais difícil para quem tem essa idade na questão de recuperação. Isso torna meu caminho com mais obstáculos, ao mesmo a categoria (+100kg) ficou mais dinâmica e a arbitragem mudou bastante e eu tenho tentado me adaptar a ela”, explicou.


“Ir para uma 4ª Olimpíada é uma coisa ímpar na vida e é algo que ainda almejo e sonho bastante. Quero muito estar lá e fazer um bom trabalho”, resumiu o judoca. “Acredito que tenho chances de brigar pelo pódio, especialmente dependendo da chave e de como eu estiver no dia. Vou colocar meu judô e minha experiência contra essa galera mais nova”, afirmou.


Rafael tem mais três meses para deixar o corpo em dia para, quem sabe, trazer mais uma medalha para o Brasil. O judoca tem o Panamericano em duas semanas e vai em busca de pontos para estar em uma boa posição no ranking. “Tem um Mundial em maio, mas será muito próximo da Olimpíada. Talvez valha a pena eu não fazer o mundial para chegar bem nos Jogos”, pondera Baby.

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