UBSs de Rolândia já tem as vacinas contra a Poliomielite e contra a Covid-19; veja quem pode se vacinar
As Unidades Básicas de Saúde de Rolândia já estão fazendo a imunização contra a poliomielite (paralisia infantil) e também aplicando a contra a vacina monovalente contra a Covid-19 atualizada com a variante XBB.1.5, chamada da Spykevax. A vacinação contra a Pólio segue até o dia 14 de junho, com um Dia D no dia 08, enquanto a imunização contra a Covid-19 tem uma campanha contínua.
Poliomielite
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite já está ‘rolando’ em todo o estado para crianças de 2 meses a menores de cinco anos de idade. A estimativa é que 717.915 crianças nesta faixa etária recebam essa vacina no Estado. A meta é atingir 95% de cobertura da vacina durante o ano.
As crianças menores de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal atual para o esquema primário aos dois, quatro e seis meses de idade (três doses da Vacina Inativada Poliomielite — VIP). Nesta faixa, o Estado estima que 139.732 crianças sejam vacinadas. Para o púbico de um a quatro anos, ou cinco anos incompletos (578.183 crianças), deve ser utilizada a Vacina Oral Poliomielite (VOP).
A poliomielite também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença grave caracterizada por um quadro de paralisia flácida causada pelo poliovírus selvagem (PVS) tipo 1, 2 ou 3, que em geral acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. No Paraná, o último registro da doença foi em 1986, em São José dos Pinhais. Já no Brasil, o último caso foi registrado em 1989, na Paraíba. A poliomielite está erradicada no País desde 1994.
Covid-19
Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses, representando a primeira remessa da aquisição da vacina Covid-19 atualizada com a variante XBB.1.5. O Paraná recebeu e distribuiu aos municípios 136.800 doses da primeira remessa da vacina Spikevax monovalente, fabricada pela farmacêutica americana Moderna, contra a Covid-19. O imunizante irá substituir todas as vacinas utilizadas até o momento contra o vírus da pandemia em todo Brasil, que eram habituais da rotina da população no começo da campanha de vacinação que controlou a situação epidemiológica globalmente.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina deve ser utilizada em toda a população entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinada ou com esquema vacinal incompleto das vacinas anteriores, dentro da rotina no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. O esquema nesse caso é com duas doses.
Também pode ser utilizada para dose de reforço em grupos prioritários que, segundo recomendação do Ministério da Saúde, devem receber reforço periódico da vacina contra Covid-19 (a cada seis meses ou uma vez por ano), em uma ou duas doses.
Esses grupos envolvem trabalhadores da saúde, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas com deficiência permanente e pessoas com comorbidades a partir de cinco anos, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (e seus trabalhadores), pessoas privadas de liberdade adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas a partir de 12 anos e pessoas em situação de rua, entre outros.
Quem nunca recebeu nenhuma dose de qualquer vacina contra a Covid-19, e que tenha a partir de 5 anos de idade, também pode ser imunizado com a Spikevax XXB.
Público-alvo
• Crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)
• Pessoas com 60 anos ou mais de idade
• Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores
• Gestantes e Puérperas
• Imunocomprometidos
• Povos Indígenas
• Comunidade Ribeirinha
• Quilombolas
• Trabalhadores da Saúde
• Pessoas com deficiência permanente
• Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade
• População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
• Pessoas em situação de rua
• Quem nunca foi vacinado contra a Covid-19 e que tenha mais de 5 anos
Esquema vacinal
Para as crianças entre seis meses a quatro anos que nunca receberam alguma dose de vacina contra a Covid-19, o esquema recomendado é o de duas doses, sendo que a segunda dose deve ser aplicada quatro semanas após a primeira. Já as crianças com três doses das vacinas contra a doença deverão receber uma dose da vacina monovalente.
O esquema vacinal dos outros grupos do público-alvo acompanha a especificidade de cada grupo. Por conta disso, a orientação será realizada no momento da vacinação.
Para se vacinar, é preciso apresentar documento de identificação com foto, certidão de nascimento, CPF e carteirinha de vacina. As crianças devem estar acompanhadas de pais ou responsáveis.