Editorial – Edição: 977 – sexta-feira, 09/08/24
Querida leitora e caro leitor
Os questionamentos levantados pelas mulheres levam, ou pelos menos deveriam, os homens a se perguntar o seu lugar.
Essa pergunta se expande para o casamento e para a criação dos filhos: qual o papel dos pais (homens e não homens/mulheres) contemporâneos na criação e formação da prole?
A reposta para essa tão importante questão na construção de uma sociedade mais sadia e saudável para todos, incluindo aqui as filhas de Eva, parece ser a paternidade ativa e responsável, que também pede a redefinição das relações de gênero no casamento. Traduzindo, os papeis do homem e da mulhereS nesse acordo.
Os questionamentos diferentes da mulher para o homem sobre a presença dele como um todo, na vida da casa, na vida e criação dos filhos gera várias perguntas no homem sobre o seu lugar naquele espaço.
São questionamentos de que a mulher não deve exclusivamente dar conta de tudo isso.
A partir desses questionamentos dos homens, o mundo masculino deixa de ser uma busca pela acumulação e pela demonstração da força e passa a incluir a disponibilidade para o outro, ou melhor, para a outra.
Quando descobrimos que a disponibilidade amorosa para o outro pode estar em todos os lugares, no trabalho, em casa, no lazer, isso traz uma melhora social ampla ao longo de toda a vida de um homem.
Esse texto foi escrito para o Dia dos Pais e foi baseado nas palavras do psicólogo e escritor Alexandre Coimbra, em sua análise da maternidade moderna, na qual a mulher não é obrigada a assumir todas as tarefas sozinha.
Feliz Dia dos Pais e boa leitura…
Josiane Rodrigues – editora
José Eduardo – editor