Campanha AMAMA: AML arrecada recursos para compra de próteses para reconstrução mamária

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Campanha Ama a Mama faz parte da programação do Mês do Médico AML e vai adquirir próteses a preço de custo para levar autoestima a mulheres em tratamento contra o câncer de mama

Como parte da programação do Mês do Médico AML, a Associação Médica de Londrina lança a campanha “AMAMA: Ama a Mama, um abraço de amor e solidariedade para a reconstrução mamária”. A iniciativa visa arrecadar recursos para a aquisição de próteses destinadas à reconstrução mamária de mulheres que passaram pelo tratamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS).

A campanha da AML acontece paralelamente à campanha mundial do Outubro Rosa, que usa o símbolo do laço cor de rosa para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. 

A AMAMA terá duas frentes: a venda de uma camiseta com a logomarca da campanha, que será comercializada pela AML pelo valor de R$ 100, e a contribuição com qualquer quantia para a chave-pix da AML, sem a necessidade de comprar a camiseta. 

Para participar, basta realizar o pagamento da camiseta ou doar a quantia desejada para a chave-pix CNPJ 78.641.859/0001-77 e enviar o comprovante para o WhatsApp (43) 3341-1055 da secretaria da AML com a mensagem “CAMPANHA AMAMA”. A iniciativa está aberta à participação de médicos, acadêmicos, laboratórios, centros médicos e hospitais, empresas e a comunidade em geral.

Os recursos arrecadados serão utilizados para a compra de próteses mamárias com valores diferenciados, negociados diretamente com os fabricantes. Hospitais credenciados poderão utilizar o crédito adquirido durante a campanha para a compra das próteses. 

Serão beneficiadas mulheres que estão na fila do SUS para a reconstrução mamária, que poderão realizar a cirurgia com mais rapidez, recuperando, assim, sua autoestima e qualidade de vida. 

Segundo o 1° vice-presidente da AML, Dr. Marco Aurélio Cruciol, idealizador da campanha, esta ação social da AML é um ato de solidariedade, que irá ajudar mais mulheres a vencerem o câncer de mama e a retomarem suas vidas com agilidade. 

“A AMAMA ainda tem um impacto social, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pacientes oncológicas. Além disso, a Associação Médica de Londrina garante a transparência na gestão dos recursos arrecadados”, diz o Dr. Cruciol, que percebeu a necessidade das próteses na sua rotina de trabalho, ao realizar diversas reconstruções mamárias como cirurgião plástico. 

Câncer de mama no Brasil

Segundo relatório do Instituto Nacional do Câncer (INCA) publicado em 2024, entre 2023 e 2025 foram estimados no Brasil 73.610 novos casos de câncer de mama, com uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100.000 mulheres. O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil.

Ainda conforme o relatório do INCA, a incidência de câncer de mama aumenta com a idade, e a maior parte dos casos ocorre a partir dos 50 anos. Homens também desenvolvem câncer de mama, mas estima-se uma incidência nesse grupo de apenas 1% de todos os casos da doença. 

Segundo as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, ratificadas em 2023 pelo INCA, a mamografia de rastreamento é indicada para mulheres de 50 a 69 anos sem sinais e sintomas de câncer de mama, a cada dois anos. O procedimento tem finalidade diagnóstica e é indicado principalmente para avaliar alterações mamárias suspeitas em qualquer idade, em mulheres e homens.

Em 2023, foram realizadas 4.415.595 mamografias em mulheres no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 395.412 mamografias e 4.020.183 mamografias de rastreamento. Na população masculina, foram realizadas 9.526 mamografias, para fins de diagnóstico e de rastreamento.

O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra e do tipo do tumor. As modalidades de tratamento para esse câncer incluem: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia-alvo e imunoterapia).

De acordo com artigo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica em 2021, reconstruir a mama possibilita à mulher mastectomizada uma chance de amenizar o impacto causado pelo câncer, porém o número de cirurgias reconstrutoras da mama ainda está muito aquém do necessário, deixando a maior parte das mulheres brasileiras com sequelas da mastectomia por muito tempo. 

Além disso, o artigo expõe que “obter informações estatísticas no Brasil ainda é uma tarefa complexa e discutível, pois não elas representam a verdadeira situação em que se encontra a reconstrução de mama nesse panorama, sendo os dados superestimados e ainda assim abaixo do ideal”.

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