Projeto cultural afro-indígena do Colégio Kennedy tem atividades e ações durante todo o ano, mas que se intensificam durante o mês da ‘Consciência Negra’
O grupo de alunos do projeto cultural afro-indígena ‘Nhande Marandu’ (‘Nossa Mensagem’ em guarani), do Colégio ECM Presidente Kennedy, de Rolândia, estão tendo um novembro bem cheio. Isso porque é nesse mês que se comemora o dia da Consciência Negra, no dia 20, data que será feriado nacional pela primeira vez na história do Brasil.
Criado para resgatar e cultivar a cultura afro-indígena no ambiente escolar, o grupo ‘Nhande Marandu’, da professora Clarissa Bacco, participou da abertura do Novembro Negro Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros) da UEL no dia 1º. Na sequência, no dia 05, fez apresentações e debates sobre a consciência negra na praça Zumbi dos Palmares, que fica em frente ao colégio.
Na próxima segunda-feira (18), o grupo Nhande Marandu, num intercâmbio entre colégios estaduais, realiza uma atividade no Colégio ECM José Chiarelli, no San Fernando. “Nossos alunos farão uma pintura corporal nas crianças que quiserem. Essa pintura é feita com cores que carregam um enorme significado na cultura africana”, resumiu a professora Clarissa.
A docente lembra que o trabalho com a cultura afro-indígena do grupo é uma prática constante e durante todo o ano letivo, assim como regem as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que versam sobre a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira e indígena no ambiente escolar.