Núcleo de Rolândia corresponde as cidades da Amepar e é composto por 22 municípios

As regiões Norte e Noroeste do Paraná tiveram os primeiros encontros presenciais dos Núcleos de Cooperação Socioambiental entre os dias 25 e 27 de fevereiro. A iniciativa é promovida pela Itaipu Binacional, por meio do Programa Itaipu Mais que Energia, em parceria com o Itaipu Parquetec, e está alinhada às estratégias do governo federal para o meio ambiente e a transformação social.
Os encontros ocorreram em seis cidades: Cornélio Procópio e Maringá (25/02), Rolândia e Paranavaí (26/02), Faxinal e Cianorte (27/02). Em Rolândia, a reunião aconteceu durante toda a quarta-feira na Casa da Memória, como é chamada a réplica do Hotel Rolândia, primeira construção da área urbana da cidade. O Núcleo corresponde à região da Amepar e é composto por 22 municípios: Alvorada do Sul, Arapongas, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Ibiporã, Jaguapitã, Jataizinho, Londrina, Lupionópolis, Miraselva, Pitangueiras, Porecatu, Prado Ferreira, Primeiro de Maio, Rolândia, Sabáudia, Sertanópolis e Tamarana.
As reuniões dos núcleos contam com a participação de representantes do poder público, ONGs, universidades, movimentos sociais e outros grupos organizados. São 21 Núcleos de Cooperação, constituídos em 2024, e abrangem os 399 municípios do Paraná e 35 do Sul do Mato Grosso do Sul, região prioritária de atuação da Itaipu.
Os núcleos estão avançando na construção da ‘teoria da mudança’, abordagem que destaca a importância do planejamento estratégico para a transformação social e ambiental. A metodologia enfatiza que ações sem planejamento podem ser ineficazes, enquanto teorias sem aplicação prática não geram impacto.
Com esse direcionamento, os participantes deixam os encontros com uma compreensão mais clara sobre os desafios regionais e os caminhos para promover mudanças efetivas. Também são definidas agendas de ações, com atribuições específicas para diferentes instituições, de acordo com suas áreas de atuação, para enfrentar os desafios locais.
Durante as reuniões, foram identificados e priorizados os principais desafios de cada território. O foco está em duas questões críticas, aquelas que possuem maior potencial de mobilização para soluções de curto prazo e impacto positivo nos territórios.