Roland: estátua tem passado obscuro em Rolândia

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Instalada na praça ‘Bento Munhoz da Rocha’, atual Castelo Branco, em 1957, estátua foi mudada de lugar, mas ninguém sabe quando

No aniversário de 91 anos do término da primeira construção urbana de Rolândia, o Hotel Rolândia, em 29 de junho de 1934, o JR se debruçou sobre outro símbolo da cidade: a estátua do guerreiro Roland. Doada por comerciantes de Bremen e instalada em Rolândia em 1957, inicialmente, a estátua foi colocada num canto da praça Bento Munhoz da Rocha (hoje Castelo Branco), de frente para o consulado alemão à época. O caso é que a estátua foi mudada de lugar e transferida para olhando para a cidade e permanece nesse local até hoje, ali na av. Presidente Vargas.


A mudança de uma estátua com esse valor simbólico e cultural deveria ser um marco e registrado. Mas, por incrível que pareça, não foi bem assim. Não há informações sobre quando teria acontecido esse transporte da estátua, bloco por bloco, da praça para a avenida. Vários livros sobre a história de Rolândia falam da estátua, mas não citam sobre a data da mudança do local. O JR falou com pessoas mais velhas, foi ao Museu, procurou por reportagens da época, mas nada. Tudo está em uma névoa.


As pistas apontam que essa mudança de local deve ter acontecido nos anos de 1970 – já que muita gente se lembra de assistir à Copa do Mundo e do Roland ainda estar na praça. Uma pessoa relatou que chegou em Rolândia em 1974 e a estátua já estava no local atual. O JR deixa essa matéria em aberto à espera da chegada de informações ou relatos que ajudem o jornal a solucionar esse mistério. O contato pode ser feito pelo WhatsApp 43 98808-9151, pelo e-mail [email protected] ou pelas redes sociais do jornal: @umjornalregional.

Quem foi
A História de “Roland” é conhecida através de uma poesia épica, também chamada de “Canção de Gesta”. Neste tipo de poesia, o autor toma por base fatos reais e os apresenta entremeados com grandes façanhas e lendas. O poema épico que tem por base as façanhas de Roland é denominado “Romance de Roncesval” ou “Chanson de Roland”. Seus principais personagens são: Roland, sobrinho do Imperador Carlos Magno, Oliveiro e o arcebispo Turpin, além do próprio Imperador.
Tendo Carlos Magno capitulado em Saragoça, em 778, atravessava os Pirineus quando a retaguarda de seu exército foi atacada e destruída pelos Bascos, morrendo Roland, governador da Marca da Bretanha (Alemanha).


A lenda, exagerando os fatos reais, conta esse combate como uma grande batalha. A parte principal é a batalha travada no desfiladeiro de Roncesval, onde 12 pares de Carlos Magno são atacados por um exército de 400 mil sarracenos. Os 12 pares se defendem heroicamente. Apesar dos conselhos de Oliverio, Roland se recusa a tocar o corno (corneta olifonte) para chamar Carlos Magno. Quando se decide a fazê-lo, é demasiado tarde. Roland tenta defender sua espada Durandal, que era considerada o símbolo da Justiça. Para que sua espada não caísse nas mãos do inimigo, Deus envia seus anjos para salvá-la. (História da Idade Média. Carvalho, Delgado).

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