Editorial – Edição: 607

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Depois da aprovação da PEC 241 pelos deputados federais e do anúncio do calote do governador Beto Richa para o reajuste em janeiro, como fora combinado, a greve apareceu no horizonte e parece que a rede estadual de ensino fica paralisada a partir de segunda-feira (17). Por que parece?

Em Rolândia, por exemplo, a categoria está dividida e é bem capaz de professores não aderirem à greve. Se os professores não aderirem, irão dar aulas, resta saber se contarão com os estudantes, que estão se mobilizando também e protestando contra a PEC 241 (O professor de História Renato Malacrida explica um pouco sobre a PEC nesta edição).
Para se ter uma ideia, alunos do colégio Villanueva, da Vila Oliveira, saíram às ruas com cartazes e palavras de ordem contra a famigerada PEC 241. Havia muitos professores e servidores com eles no protesto.

Ainda falando disso, o Grêmio Estudantil do colégio Souza Naves tem se reunido com os alunos e com outros grêmios (do Kennedy e do Villanueva) e uma ocupação dos colégios de Rolândia pode acontecer neste final de semana.

Aí vem a pergunta: para quem esses professores que não aderirem à paralisação vão dar aula e onde? 
Uma coisa é certa, o Brasil vive momentos de tensão e os estudantes não estão inertes e não ficarão impassivos. 
O engraçado é que o Movimento Brasil Livre (MBL) e os Revoltados Online, entre outros grupos afins, não se manifestam mais. Aliás, alguns deles são do governo interino agora e outros foram eleitos e parecem não ter “percebido” o que está soprando no vento.


BOA LEITURA E ATÉ A SEMANA QUE VEM

Josiane Rodrigues
Editoria

José Eduardo da Silva
Editor
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