No início do mês de março, começaram as pesquisas para ajudar na formulação do Plano de Mobilidade Urbana de Rolândia. Segundo Catarina Maria Schauff Zanetti, secretária de Planejamento, o objetivo é facilitar o transporte do pedestre, ciclista, motociclista, motorista e quem utiliza transporte urbano. Por meio da pesquisa, serão levantadas informações sobre os meios de transporte utilizados pela população, como carros, ônibus, bicicleta e até mesmo quem anda a pé e os caminhos que eles usam no seu dia a dia. “Se consegue definir o que existe de precariedade nessas vias, nesses caminhos, se precisa de mais pontos de ônibus, se precisa de outra estrutura de acesso para que essas pessoas consigam ir e vir normalmente ou com mais facilidade”, afirmou Catarina.
A secretária explicou que a pesquisa relacionada a este projeto não tem custo para a prefeitura. “O Plano de Mobilidade Urbana faz parte de um conjunto de planos que direcionam a cidade, como o Plano Diretor”, disse. O Plano Diretor está sendo revisado pelo Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social (ITEDES), que forneceu funcionários para realizar a pesquisa do Plano de Mobilidade Urbana.
Pesquisa
Uma equipe de 15 entrevistadores do ITEDES está trabalhando desde março na pesquisa. Segundo Catarina, a cidade foi dividida em 17 setores. “Dentro desses setores foram selecionados porcentagens de residências para serem entrevistadas”, explicou. Cerca de 700 residências serão visitadas para responder à pesquisa. O questionário inclui perguntas sobre os diversos meios de transporte, horários. Além disso, o entrevistado é indagado se tem sensação de segurança ao andar de bicicleta ou ao se deslocar a pé. O morador deverá informar ao entrevistador apenas informações básicas como nome e idade, por exemplo.
A secretária assegurou que o processo de entrevista é seguro para o morador. “Os entrevistadores não vão entrar dentro da casa, eles vão estar identificados, vão estar com crachás e a pesquisa vai ser feita na porta da casa”, disse Catarina. Ela ressaltou que é importante que o morador responda a pergunta para que suas respostas sejam incluídas nas estatísticas do seu bairro. “Seria muito bom que quem for entrevistado seja alguém que more na casa”, completou. De acordo com Catarina, a pesquisa deve durar três meses e a previsão é que o Plano de Mobilidade Urbana esteja finalizado no mês de outubro.